Capítulo-34

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Sam corria o mais rápido que podia pelo bunker, a faca que havia pego de Ruby em sua mão direita.

Enquanto corria, ele ouvia Sarah gritando, pedindo ajuda, implorando para Dean parar.

Era horrível escutar aquilo e ainda pior não poder fazer nada para ajudá-la.

- CALA A BOCA! - Dean gritou com Sarah, segurando rudemente seu rosto com a mão esquerda.

A menina provavelmente ficaria com um olho bem roxo, e o modo como sua boca não parava de sangrar indicava que ela provavelmente havia perdido algum dente.

- Quanto mais você gritar, pior vai ser. - o demônio falou para a loira, que tentou de todas as formas não reagir a dor, mas foi impossível quando o tatuado lhe bateu com um martelo.

Enquanto isso, Sam continuava correndo, procurando por ambos.

O caçador parava na frente de todas as portas por quais passava, abria todas elas, ficando sempre frustrado ao não encontrar o irmão e a sobrinha.

- POR FAVOR, PAI! POR FAVOR, NÃO!!

O peito de Sam subia e descia rapidamente, quando mais minutos passavam, mais Sarah gritava e mais ofegante ele ficava.

E então Sarah parou de gritar. Sam parou também, esperando algum sinal de que a menina ainda estava viva.

Silêncio foi só o que ele recebeu em resposta.

- Sammy... - ouviu Dean cantalorando. - Venha, Sammy, agora é sua vez.

O caçador engoliu em seco e voltou a andar calmamente, buscando ver o irmão antes de ser visto.

Levou um susto quando virou um corredor e deu de cara com o loiro. Em uma movimento rápido, Sam se abaixou, desviando por pouco do martelo com qual Dean tentou o bater, que ficou preso na parede.

Sam não notou que o martelo estava sujo de sangue. Também não notou que Dean estava molhado.

Rapidamente, o mais novo colocou sua faca em frente ao pescoço do mais velho.

Dean sorriu largamente, pouco abalado com a situação.

- Me mate. - desafiou. - Vamos, Sammy. Se é que você tem coragem.

Sam suspirou e se afastou. Não tendo mais a faca em seu pescoço, Dean tornou seus olhos pretos e foi para cima do irmão.

Porém, antes que pudesse alcança-lo, Castiel chegou e o agarrou por trás, o imobilizando.

- Acabou, Dean! - o anjo falou, ascendendo seus olhos, usando seus poderes para o enfraquecer. O demônio gritou, irado. - Acabou!

O tatuado olhou para o anjo e cedeu, sorrindo.

- Vejo sua forma real agora, sabia? - indagou. - Quer repetir o que fizemos no quarto de hotel? Eu quero.

Ignorando as provocações do demônio, Castiel o levou de volta a masmorra, sendo seguido de perto por Sam.

O colocou novamente na cadeira no meio do pentagrama e apertou as amarrações em suas mãos.

Sem dizer uma só palavra, Sam usou uma seringa e injetou mais de seu sangue no tatuado.

No começo, as reações de Dean estavam normais, mas anjo e caçador ficaram realmente preocupados quando ele começou a agonizar de dor.

Dean ergueu a cabeça, os olhos totalmente pretos. E então, de uma hora para a outra, voltaram ao verde.

Castiel sorriu, não vendo mais a forma demoníaca e sim o verdadeiro Dean.

- Sarah... - o loiro murmurou. - A Sarah! Sarah tá' no banheiro do Bunker!

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora