Capítulo- 38

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— Não mexa em nada, ok? Você pode acabar se machucando com algum feitiço, é sério. — Rowena falou para Sarah, parecendo realmente relutante em deixar a menina sozinha em seu apartamento.

Sem dizer absolutamente nada, Sarah começou a escrever no caderno que tinha em mãos.

Quando acabou, ela mostrou a Rowena.

"Juro que não vou mexer em nada."

A ruiva suspirou e concordou com a cabeça, dizendo a loira que voltaria logo e indo até Castiel, Kevin e a Senhora Tran.

O anjo os levou voando até onde havia lhe dito por ligação que estavam.

Era um prédio em obras que haviam invadido.

Castiel olhou ao redor e franziu o cenho.

— Dean foi buscar comida, se é isso o que está se perguntando. — Sam falou, sorrindo para o cunhado.

— Ele não levou o livro, não é? Me diga que não deixou ele sozinho com o livro, Sam!

— Relaxa, o livro está comigo. — Charlie falou, chamando sua atenção. Ela estava com um notebook em cima da mesa improvisada que haviam conseguido.

— Esse é o Livro dos Condenados? — Rowena indagou, se aproximando de Charlie.

— Ele mesmo. — Castiel lhe respondeu. — Acha que ele tem o feitiço para tirar a marca do Dean?

— Se o feitiço existe, ele está nesse livro. — a bruxa falou. — Como vocês encontraram esse livro? Eu estou atrás dele a literalmente séculos.

— Foi Charlie quem encontrou. — Sam falou. — Já estamos a tempo demais aqui, cadê o idiota do Dean?

Castiel se concentrou em sua conexão com o Winchester, tentando localiza-lo.

Franziu o cenho quando viu onde o caçador estava.

— Eu volto já. — avisou aos outros e voou até o caçador, surgindo na biblioteca do bunker. — Dean. — chamou, ganhando a atenção do caçador.

O local estava uma total e completa bagunça, tudo estava fora do lugar. Dean estava com o rosto ferido e tinha uma arma na mão.

Uma nova, visto que tinha dado a sua atinga para Sarah.

Tinha um garoto a alguns metros a frente do loiro Dean. E um corpo com um buraco de bala na testa aos pés do garoto.

— Você foi atrás dos Frankenstein? — o anjo perguntou ao caçador, se colocando ao seu lado.

— Eles vieram atrás de mim. — o loiro respondeu. — Me levaram para a casa deles e ameaçaram me matar se eu não dissesse onde estava o maldito livro. — explicou, apontando a arma para o garoto.

— Não, por favor! — ele pediu. — Eu não sou como eles! Olha, sem cicatrizes! — falou, mostrando algumas partes de seu corpo. — Por favor, por favor não me mata.

— Dean, — Castiel chamou, colocando a destra no braço do tatuado. — ele é só um garoto. — argumentou, lentamente abaixando o braço do loiro.

— Você não tem que fazer isso, cara. — o rapaz falou, e esse foi o erro que quase custou sua vida.

Dean estava cedendo a Castiel, mas a voz do garoto com quem pouco se importava o fez sair do transe.

— Sim. Eu tenho sim. — o caçador falou, erguendo o braço outra vez.

Sabendo o que o tatuado iria fazer, Castiel entrou na frente da arma, levando o tiro que não lhe afetou em nada.

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora