Capítulo-45

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Sam e Castiel foram os únicos que voltaram ao bunker.

Todos tinham um grande carinho por Dean, com a exceção de Adam, que não o conhecia bem. No entanto, todos sabiam o quanto o Winchester mais velho significa para Sam e Castiel.

Eles acharam que os dois mereciam ao menos um dia para lidar com o luto, assimilar o que aconteceu antes de serem rodeados de pessoas lhes perguntando se estavam bem a todo instante.

Por isso, Charlie, Kevin, Linda e Adam se responsabilizaram por ir contar a Bobby, que havia se aposentado da vida de caçadas alguns anos antes, Sarah e Ben.

Seria terrível dizer ao homem que era praticamente pai do Winchester que seu filho havia morrido, tal como também seria horrível contar aos dois adolescentes sobre a morte de seu pai. No entanto, eles achavam que Sam e Castiel não mereciam passar por essa dor, já estavam sofrendo demais com o luto.

Sam suspirou ao abrir a porta do bunker, esperando Castiel passar para fecha-la.

O Winchester percebeu que o anjo estava tentando agir normalmente, embora a tristeza estivesse visível em seus olhos.

Havia uma coisa intrigando o moreno, ele ainda sentia Dean pela conexão. No entanto, era difícil acreditar que o caçador estava vivo, visto que o sol havia parado de se destruir.

Provavelmente era seu luto querendo o fazer acreditar que Dean ainda estava vivo.

— Pare com isso. — Sam falou, chamando sua atenção. — Pare de se fazer de forte para me consolar. Seu luto é tão importante quanto o meu, Cass.

O anjo fechou os olhos e respirou fundo, ativando totalmente sua graça, se concentrando em não chorar.

Mesmo com sua graça ativada ele ainda queria desabar, mas era um sentimento um pouco mais suportável.

Não respondendo Sam, Castiel se virou em direção as escadas e começou a descê-las, limpando uma única lágrima que não conseguiu conter.

Uma luz forte iluminou a sala e o moreno se sentiu ser lançado para trás, grunhindo quando suas costas atravessaram algo.

Sentiu seu corpo rolar pelo chão, grunhindo a cada vez que batia violentamente contra o solo.

Seu corpo deslizou por metros e finalmente parou. O anjo arquejou, levantando a cabeça, a encostando no chão de novo quando o mundo a sua volta começou a girar.

O que tinha acontecido? Quem havia o banido?

Sam!

Quando lembrou do caçador, Castiel rapidamente se levantou, mesmo que sua graça ainda não o tivesse curado completamente.

Tentou voar até o bunker, mas havia machucado as asas enquanto rolava pelo chão, por isso o voo não foi bem sucedido.

Castiel com os joelhos e mãos no chão na rua que dava acesso ao bunker. Ao menos tinha sido perto.

Se levantou, batendo as mãos uma na outra, limpando a terra delas.

Franziu o cenho ao que viu uma caminhonete antiga estacionada na frente do bunker.

Ótimo. Então seja lá quem o tivesse banido, ainda estava lá, mas como não tinha notado a caminhonete quando chegou com Sam?

O anjo entrou no bunker, descendo rapidamente as escadas, procurando Sam com o olhar.

Viu duas pessoas na biblioteca e franziu o cenho, vendo-os apontarem pistolas para si.

— Quem são vocês? — perguntou, se aproximando, não dando a mínima para as armas.
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Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora