Capítulo- 68

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Voltei rápido porque animei:))
Eu acabei de escrever esse capítulo e tô sem tempo de revisar, então me desculpem qualquer erro

De cabeça abaixada, Sarah acompanhava Arthur Ketch sabe-se-lá para onde. A coleira tinha sido substituída por algemas de novo, ela não sabia e nem ligava para o motivo. 

Ao seu lado, a alucinação que ela costumava ter com o Demon Dean desde o fático dia andava calmamente, dizendo alguma coisa vez ou outra. 

— Que decepção, você pode matar todos eles e ainda tá' aqui. — ele falou, fazendo a loira fechar os olhos e balançar negativamente a cabeça em uma tentativa de fazê-lo sumir.  Mas ela sabia que não seria fácil assim, nunca era. — Eu devia ter te batido mais, ia te fazer mais forte. 

Ela ergueu a cabeça, olhando para ele com raiva. Era tão exaustivo e irritante, ele não podia só sumir de novo? 

— Ora, vamos, você sabe que é verdade. Nunca teria se tornado a tal da primeira feiticeira sem mim. 

— Eu acho que se me perguntasse eu ia preferir continuar com minha saúde mental. — o respondeu, fazendo Ketch se virar para si com o cenho franzido. — Ah, não liga para mim não. Tô' só batendo um papo com o demônio com quem costumo alucinar. 

— Entra logo! — o Britânico mandou, indicando a porta de uma sala. Sarah estancou no lugar quando viu do que se tratava. 

Era uma sala com diversos britânicos e uma grande banheira cheia de água. Imediatamente a loira sentiu sua respiração falhar e o coração acelerar. 

Afogamento de novo não... Qualquer coisa menos afogamento.

— Achei seu ponto fraco? — Ketch brincou, ganhando a atenção da menina que, apesar de apavorada, colocou uma expressão de indiferença no rosto e sorriu. 

— Não sou feita de açúcar para ter medo de água. — respondeu, arrancando uma risadinha irônica do Homem de Letras. 

Ele lhe agarrou pelo braço, colocando lhe violentamente dentro da banheira, chutando seu joelho para obriga-la a sentar na água. 

Sem dizer mais nada, ele simplesmente lhe soltou e, como estava algemada, ela não era capaz de chegar a superfície sozinha. 

Tentou se manter tranquila mas, poucos segundos depois, com o trauma horrível que tinha, ela começou a entrar em pânico. 

Ketch a puxou de volta e a Winchester respirou fundo para, logo em seguida, ser largada na água de novo. 

Se debateu, gritou exatamente como anos atrás, não percebendo quando começou a chorar de desespero. 

Ketch a puxou de volta de novo, mas lhe manteve na superfície daquela vez. 

— Só vou pedir uma vez. — um dos britânicos na sala disse, se aproximando da loira com um bloco de notas e uma caneta. — Quero o nome e endereço de cada ser sobrenatural e caçador que você conhece. 

Sarah olhou para ele, como se estivesse pensando. Seu peito subia e descia rapidamente e seu queixo tremia, por frio ou medo ninguém saberia dizer. 

Ela jogou a cabeça para trás, fechando os olhos e, quando olhou de novo para ele, um novo sorriso enfeitava seus lábios. 

— Chupa meu pau. — disse, virando o rosto para o lado quando o homem lhe deu um soco. Não satisfeito, ele ainda empurrou seu peito com o pé, lhe fazendo cair submersa de novo. 

E o pânico recomeçou, a sensação de não conseguir respirar e nem chegar a superfície consumindo seus sentidos. 

E mais uma vez, Ketch a puxou para cima. A Winchester tossiu uma grande quantidade de água de volta para a banheira, abaixando a cabeça e soluçando entre as lágrimas. 

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