Capítulo- 26

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Alguns anos atrás, logo após Sam, Dean, Gabriel e Castiel impedirem Lúcifer de voltar a terra, Miguel perdeu seu propósito.

Ele viveu os milênios de sua vida se preparando para a batalha que não aconteceu.

Milênios esses que ele poderia ter vivido como Gabriel e Castiel, explorando, fazendo o que bem entendesse.

Por isso ele saiu do céu e, ainda no momento atual, ninguém sabe onde ele está.

Raphael era o próximo na cadeia de comando, por isso quis tomar o céu.

Acontece que ele era um cretino que pretendia recomeçar o plano "apocalipse", por isso Castiel se empenhou no plano de matá-lo.

E, com a ajuda das almas do purgatório, Castiel conseguiu.

Mas por que não o Gabriel?

Bom, vejam bem, existe uma grande diferença entre impedir que seu irmão venha a terra e matar seu irmão.

Gabriel era um dos quatro arcanjos, em algum momento da existência ele e Raphael foram próximos.

No entanto, o arcanjo brincalhão estava disposto a matar o irmão se necessário.

Mas Castiel sabia o quanto isso seria difícil para ele, e assumiu essa responsabilidade para si.

Enfim, eu estou querendo chegar na situação atual. Miguel está em algum lugar da terra, Gabriel com Cass e os Winchester, Lúcifer em sua jaula no inferno e Raphael morto.

O céu está desprotegido, os anjos estão por contra própria.

E foi graças a esse fato que Metatron facilmente entrou no céu sem ser notado.

Foi graças a isso que ele facilmente foi até a prisão do céu e parou em frente a aquela cela em específico.

Ele sorriu para o anjo que estava preso naquela mesma cela a centenas de anos.

— Olá, Gadreel.
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Castiel suspirou, escolhendo como começar.

Para curar um demônio era preciso o sangue de uma pessoa, digamos, pura. E para os testes funcionarem, teria que ser o sangue de Castiel.

Ele não precisaria fazer aquilo se ainda fosse um anjo, mas enquanto não ligasse sua graça, ele era humano.

Para ser puro, ele teria que se confessar.

Castiel tinha séculos de vida na terra. Por onde começar?

— Não sei por onde começar. — falou, rindo de sua própria desgraça.

— Bom, — o padre começou. — o que você gostaria de dizer agora? Diga a primeira coisa que pensar.

O moreno ficou em silêncio por um tempo, pensando.

— O senhor se importa se eu usar metáforas? — perguntou. Ele não usaria metáforas de verdade, mas o padre precisava pensar que sim para não acabar internando ele em uma manicômio.

— Pode falar da forma que for melhor para você, rapaz.

Castiel sorriu.

— Sabe o Michelangelo? O pintor, escultor, artista italiano?

— Sim.

— Transei com ele. Várias vezes. — contou, viajando nas memórias. — Ele era legal, um homem gentil. No entanto, mesmo depois de tanto tempo com ele eu não me apaixonei. Na verdade, eu me impedi de me apaixonar porque eu sempre pensava "ele vai morrer e eu vou continuar aqui".

Alternative/ DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora