Capítulo 13

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A sala parecia fria demais, mas talvez fosse só porque eu estava nua. Ou porque o meu corpo fervia por dentro de uma forma que eu não podia controlar. Eu chorava e tremia de medo e vergonha tentando controlar o fogo da luxúria que me consumia impiedoso.

Ouvi os passos da Matriarca se aproximando novamente, ela trazia nas mãos uma vela acesa e um enorme falo de madeira.

Meus olhos devem ter se arregalado quase a ponto de saltar das órbitas, provocando na mulher aquele riso contido do sadismo.

- Vejo que a senhorita se interessou pelo que tenho nas mãos. Essa sua cara de PUTA te trai todas as vezes. É isso o que a senhorita deseja? Não é difícil. Em segundos sua virtude vai embora e a senhorita estará livre daqui.

Nunca na minha vida eu tinha me negado a algo com tanta veemência quanto a negativa que eu gritei naquele momento. Eu poderia jurar que o convento inteiro ouviu.

- A senhorita ousa me dar uma ordem? É esse mesmo seu nível de insolência?

Ela segurava o falo de madeira entre as minhas pernas, perigosamente tocando a minha virtude.

- Não sou eu a Guardiã da sua virtude?

- Sim Senhora.

- Então ela me pertence e eu tenho a prerrogativa de tirá-la se achar pertinente.

- Por favor Senhora... eu suplico...

- De que adianta manter a virtude se a senhorita não honra a castidade?

- Por favor Senhora... por favor

O falo começando a buscar o caminho de entrada e minhas lagrimas de desespero correndo enquanto eu me imaginava sendo expulsa do convento em desgraça, só me restando mesmo o trabalho nos salões indignos da cidade.

Mais uma vez usando do artifício de prender minha atenção com uma das mãos ela usou a outra para me surpreender.

A cera quente da vela derramada sobre os meus seios me tirou o ar a ponto de eu não conseguir nem gritar.

- A senhorita precisa de purificação.

O falo continuava muito perto de ceifar a minha virtude. Eu me contorcia sem controle com a cera quente escorrendo pelas partes mais sensíveis do meu corpo nu. A cada movimento do meu quadril eu imaginava o falo entrando e eu sendo escorraçada do convento.

O medo me engolia tanto quanto o fogo da luxúria que eu não conseguia controlar. Pingo a pingo, a cera quente derramada me queimava por dentro mais do que por fora e as lagrimas do descontrole molhavam meu rosto.

O fogo me derretia por dentro fazendo o caldo quente da luxúria melar o falo e facilitar sua entrada. Meu corpo incontrolável o chamava pra dentro, mesmo que o meu espírito tentasse a todo custo repeli-lo.

- A senhorita entende o perigo da luxúria?

- Entendo Senhora... por favor tenha misericórdia...

- A senhorita é fraca. Não temos lugar para as fracas de espírito.

O falo forçando a entrada e eu sentindo que estava prestes a me romper por dentro. Só conseguia gemer, implorar e pedir perdão.

- Se a senhorita está pedindo perdão é porque reconhece sua fraqueza e seu deslize. Estou correta?

A confissão saiu entre soluços profundamente consternados. Meu coração estava despedaçado aceitando meu infeliz destino.

- Sim Senhora... eu sou fraca... sou indigna desse convento...

- Pois era isso o que eu precisava ouvir. A senhorita será purificada.

Dizendo isso ela afastou o falo mantendo minha virtude intacta, mas o meu suspiro de alívio foi interrompido pela enorme quantidade de cera quente escorrendo pelo lugar que o falo tinha deixado vago. A dor intensa finalmente interrompendo meus ímpetos impuros.

Entre soluços expressei a gratidão que tinha tomado conta do meu ser como uma enorme onda.

- Obrigada... Senhora... obrigada... obrigada...

- Ainda não terminamos.

Eu sabia que não. Nunca terminava antes do cordão de couro seguir seu doloroso caminho na minha carne.

O cordão veio sem clemência, castigando incessantemente meu corpo nu, fazendo os pedaços de cera endurecida voarem pela sala e deixando a pele sensível ainda mais exposta aos novos golpes.

Eu não resistia, apenas me entregava consciente de que era o que me cabia. Ela não me ordenou que contasse, mas a cada golpe eu agradecia genuinamente pela dedicação com que a Matriarca preservava a minha virtude.

As lagrimas secaram e a paz me invadiu, só então os golpes pararam. Com cuidado ela soltou as correias que me prendiam a mesa e me ajudou a levantar.

Sem que ela mandasse me atirei de joelhos aos pés dela, com a testa e os lábios grudados na pele parcialmente coberta pelas sandálias de couro.

- Levante-se menina. Vá ter com a irmã Agnes. Diga a ela que após os cuidados você deve ficar em castidade no claustro por dez dias. Quando for oportuno, o Monsenhor lhe fará uma visita para ouvir o seu pedido de desculpas pela confusão horrível.

- Sim Senhora.

A Guardiã da VirtudeOnde histórias criam vida. Descubra agora