PROTECTOR || Reylo AU ✔

Capítulo 12

Rey acordou na manhã seguinte ainda atordoada pelo que havia acontecido na cozinha, aquele momento com Kylo. Que raio tinha sido aquilo? Ciúmes? Raiva? Ou o simples facto de ser completamente louco e um bruto.

A mesma levantou-se e depois de ir a casa de banho fazer as suas higienes matinais saiu do quarto indo em direção da escada. Só a ideia de ter que se cruzar com o imbecil já a deixava ainda mais sonolenta.

Mas ela não estava pronta.

Assim que chegou á cozinha as suas pernas tremeram, Kylo estava lá mas só que sem camisa e de costas para ela. As suas costas estavam suadas, o que mostrou que ele claramente faz exercício matinal mas por algum motivo isso só o deixava ainda mais gostoso.

Antes que ele se apercebesse da sua presença, a mesma examinou as suas costas repletas de cicatrizes, algumas delas bem feias. Onde será que ele as arranjou? Era uma pergunta que agora ecoava na sua mente.

- Vais ficar aí especada a olhar para mim? - perguntou fazendo-a corar.

Ela já estava envergonhada mas tudo piorou quando o mesmo se virou para ela, a mesma podia jurar que conseguia ouvir o seu coração prestes a saltar pela boca e tinha a certeza que o mesmo também podia ouvir. Os seus olhos foram diretamente para o peito do moreno havia muitas mais cicatrizes algumas bem feias, assim que olhou de volta para o seu rosto podia jurar que viu um pequeno sorriso nos lábios carnudos de Kylo.

- Tem cuidado para a baba não escorrer. - disse deixando-a ainda mais corada.

- Eu não estava a olhar para ti. - disse rápido demais o que o fez pousar a chávena de café vazia em cima da bancada.

- Não devias andar assim vestida. Ainda por cima esta cozinha dá-me tantas ideias. - disse começando a aproximar-se dela.

Ela sentiu-se presa no lugar, não conseguia mexer um único músculo, o mesmo ficou próximo tela ficando a poucos centímetros, ela sentia-se extremamente pequena e feminina perto da sua figura enorma e masculina.

- Porta-te bem Rey. - disse dando um beijo na sua bochecha.

O mesmo saiu da cozinha, Rey não conseguia sentir as suas pernas, depois de uns minutos a tentar puxar a respiração de volta foi até a bancada sentando-se num dos bancos e ficando a pensar naquilo que acabou de acontecer. Como era possível ele ter tanto poder sobre ela e sobre o seu corpo?