A noite passou rápido, por volta das sete horas o moreno levantou-se, fez a sua sessão de exercícios matinais até os seus braços e pernas ficarem esgotados, algo que os anos no exército lhe ensinaram foi a ter uma rotina matinal cansativa e rigorosa.
Depois de um banho quente e de fazer fez a sua higuene matinal, voltou para o quarto vestindo-se com as normais roupas e botas pretas.
Após uma rápida arrumação do quarto saiu indo em direção da cozinha. Não encontrou Rey,então entendeu que ela ainda dormia, melhor assim, ao menos ela não lhe daria dores de cabeça.
Retirando do frigorífico e armário o que necessitava, decidiu fazer panquecas. Enquanto misturava os ingredientes sentia-se relaxado e em paz.
Depois de uns minutos as panquecas já estavam prontas,enqaunto as colocava no prato um perfume doce fez-se presente, só podia pertencer a uma pessoa.
- Bom dia. - disse com um tom calmo.
- Bom dia. - respondeu o moreno. - Estou a fazer panquecas. Queres? - perguntou virando-se para ela.
Mas naquele momento arrependeu-se de o ter feito. A mesma estava linda, notava-se que tinha acabado de acordar, os seus cabelos ainda meio despenteados, e apenas vestia a maldita camisa de dormir, de seda e pormenoras de renda, que lhe acentava perfeitamente nas suas curvas. Ela estava a personificação da palavra tentação.
- Sim eu quero panquecas. - disse um pouco corada pelo olhar do moreno.
"Porra" - pensou para si mesmo.
Sem dizer mais nenhuma palavra, serviu-lhe panquecas. Mas os seus olhos estavam presos nas pequenas sardas que existiam no seu rosto, pescoço e peito, mas que desapareciam por dentro da camisa.
- Podes passar-me a calda de chocolate por favor. - pediu com a voz baixa.
Os seus olhos encontraram-se, sem desviar do seu rosto o moreno esticou o braço agarrando o frasco de caldo e entregando.
- Obrigado. - agradeceu baixo.
Ela ainda estava envergonhada pelo olhar do moreno sobre si. Porque raio tinha ele de ser tão bonito? Desviando o seu olhar abriu o frasco despejando uma boa quantidade de calda sobre as suas panquecas.
Quando levou a primeira garfada á boca podia jurar que nunca tinha comido um pequeno almoço mais delicioso. Não evitou de lamber os lábios.
O pequeno gesto não foi indiferente para o moreno que sentiu as suas calças ficarem mais apertadas.
Se não parasse de olhar para ela, não sabia o que seria capaz de fazer. Desde o momento que ela entrou na cozinha com aquela camisa que ele sentiu vontade de a vergar sobre o balcão e...
- Kylo? Kylo? - uma voz despertou-o dos seus pensamentos obscenos.
A pequena chamava-o e ele estando tão preso nos seus pensamentos, nem a tinha escutado.
- Diz. - disse um pouco rude. - Isto é...de que precisas. - disse sendo mais gentil.
- Não foi nada, é que estavas estranho. Passa-se alguma coisa? - perguntou de forma inocente.
"Passa sim. Fiquei com vontade de te dobrar no meu colo e te dar umas palmadas" - pensou.
- Não está tudo bem. Eu só estava a pensar numa coisa. - disse vendo-a acentir com a cabeça.
Ao olhar para ela reparou no canto da boca rosada e de lábios tão apetecíveis sujos de calda de chocolate.
- Tens chocolate no canto da boca. - disse vendo-a corar.
- Desculpa. Sujo-me sempre a comer chocolate. - disse lambendo o lábio. - Tirei? - perguntou de forma inocente.
Mas é claro que a sua mente suja não o podia abandonar por dois minutos.
- Com licença. Eu já volto. - disse saindo dali de forma apressada.
Só existia uma forma de limpar a sua mente, e talvez fosse a forma mais suja de todas.
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PROTECTOR || Reylo AU ✔
RomanceNuma luta entre gangues, Patre Palpatine preocupa-se com a segurança da sua neta Rey, então decide contratar alguém com capacidades para a proteger. Kylo Ren um homem sofrido e que nunca foi amado, um assassino frio e que não sente qualquer tipo de...