Capítulo 36

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Snoke

Quem diria que um acordo me iria dar tantos privilégios e ideias. Depois de tantos anos reencontrar o Solo era quase inacreditável, jamais ele ficaria impune pelo que me fez. Vontade de contar ao Palpatine que o Solo andava a comer a sua netinha querida não faltou mas se eu realmente quero vingança terei de fazer as coisas com calma.

Eu nem preciso de fazer grande esforço. Desde criança que o Solo sempre foi impulsivo, e quando algo não corre como ele espera acaba por perder a cabeça. Se o sentimento de perda em relação á fedelha se alastrar nele não tardará para ele mesmo revelar o segredinho dos dois.

- Meu caro parceiro, parece que temos de facto um futuro promissor. - disse sentando-se na sua cadeira.

- Com toda a certeza. Mas penso que me poderia contar mais acerca da Rey. - digo ajeitando-me na cadeira.

- Parece muito interessado na minha neta. - disse desconfiado.

- O único interesse que tenho em tudo isto são negócios. Afinal a sua neta irá em breve casar com um dos meus homens. - disse retirando o meu casaco.

O velho encarou a sua própria mão e depois de uns minutos falou. - A Rey viveu muitos anos em Jakku, o meu filho deixou-a lá na tentativa de a afastar de mim, mas eu acabei por encontrá-la. - disse segurando uma garrafa de whisky e dois copos.

- Mas o que fazia ela naquele lugar inóspito? - perguntei levando o copo aos meus lábios.

- O meu filho deixou-a com um homem que a forçou a trabalhar num ferro velho. - disse

- Como a encontrou? - pergunto agora com verdadeiro interesse.

- Contratei um detetive privado. Custou muito dinheiro, mas os fins justificam os meios e agora que a tenho comigo não a deixarei ir a lado nenhum. - disse servindo-se de uísque novamente.

- Não a conheço muito bem mas dá para entender que é uma jovem decidida. - disse tambem servindo-me de mais uísque.

- Isso posso garantir, para além do mais ela não têm muitos amigos, apenas se dá com um rapaz chamado Finn, de vez em quando ele aparece por aqui e passam todo o dia junto da piscina a conversar. Eu nem o conheço muito bem mas ela faz a minha Rey feliz e por mim está tudo bem. - disse oferecendo um charuto.

- E como será quando a Rey e o Hux estiverem casados? Ficaram na minha ou na sua casa? - pergunto curioso.

- Eu até pensei que seria melhor eles terem a sua própria casa, mas caso decidam aqui ficar eu não me irei opor.  - disse dando uma tragada.

- Por mim se eles decidirem ficar lá em casa eu também não me irei opor. - disse ajeitando-me na cadeira.

- E penso que talvez o Kylo seria um bom segurança. - sugeri.

- Algo em ambos concordamos ele já vigio a minha neta penso que não se importará de proteger ambos. - disse dando uma nova tragada. 

Agora veríamos se o Kylo/Ben ou lá que nome é que ele usa hoje em dia se iria aguentar, uma das melhores e mais nítidas memórias que tenho dele é a sua impulsividade e descontrolo quando está com raiva ou neste caso, ciúmes. E eu apenas tenho de me sentar e relaxar enquanto tudo acontece por si mesmo.

- Então parece que tudo está tratado, agora iriei retirar-me que ainda tenho alguns assuntos particulares a resolver. Foi um prazer e até á próxima. - disse apertando a sua mão e retirando-me. 

Tudo me corre ás mil maravilhas. 

PROTECTOR || Reylo AU ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora