Capítulo 5

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Rey

Aquele brutamontes! Não acredito que ele me arrastou de volta para o meu quarto e ainda trancou a porta

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Aquele brutamontes! Não acredito que ele me arrastou de volta para o meu quarto e ainda trancou a porta. Quem me dera que o meu quarto fosse junto do chão mas não tinha de ser a uma altura de pelo menos três andares.

Sinto lágrimas nos olhos e nem sei o porquê, só de me lembrar daquele imbecil fico com vontade de chorar mas nem sei bem porquê. Eu odeio-o! Ele chamou-e criança e eu odeio quando me chamam de criança.

Tentei tirar o imbecil dos meus pensamentos enquanto me desmaquilhava e despia. Porque motivos ele me vê como uma criança, ele é um pouco mais velho do que eu, talvez uns dez anos.

Visto a minha camisa de alças, de renda preta e preparo-me para me deitar. Mais uma vez os meus pensamentos dirigem-se a ele, a forma como ele me olha deixa-me concertada mas depois ele abre a boca e estraga tudo.

- Mas porque é que estou a pensar nele? - pergunto alto para mim mesma.

Agarro no jarro da minha mesa de cabeçeira e atiro com força contra a parede soltando um grito. Eu não sei o que é que aquele homem têm mas ele deixa-me furiosa. Não consigo sequer vê-lo á minha frente que fico com vontade de o esmurrar.

Limpo as minhas lágrimas dos olhos e derrepente a porta abriu-se revelando aq pessoa que eu menos queria ver. E para piorar ele está apenas com umas calças de treino pretas, descalço e em tronco nu.

Não consegui evitar em olhar para ele dos pés á cabeça, porque têm ele de ser tão bonito. Quando os nossos olhos se encontraram eu não sabia reconhecer o olhar que ele me lançou.

Senti-me corar enquanto aquele maldito passou os seus olhos sobre o meu corpo. Maldita hora que eu decidi vestir uma camisa de renda para dormir.

- Para onde estás a olhar? - perguntei ainda envergonhada pelo seu olhar.

- Tanta raiva...tanta dor em ti... - disse com a voz estremamente rouca e começando a andar na minha direção.

Eu sinto-me tão pequena e feminina perto dele, do seu corpo enorme e musculoso, das mãos enorme com dedos longos, das várias cicatrizes por todo o seu corpo inclusive o seu rosto.

- O que estás a fazer? - perguntou amedrontada enquanto ele continuava a aproximar-se.

- Eu juro que estou a tentar...mas tu Rey...tu tiras-me do sério, dás-me vontade de fazer coisas que eu nunca pensei. - disse enquanto parava o olhar no meu corpo.

- DESAPARECE DAQUI. - gritei indo até ele para o tentar expulsar do meu quarto.

Mas fui muito burra ao imaginar que eu, uma mulher franzinha, conseguiria empurrar um homem forte e gigante como ele.

Antes que eu lhe pudesse tocar para o empurrar senti o meu braço ser agarrada e ser posto atrás das minhas costas. O meu corpo imediatamente foi virado e o meu outro braço encostado ao meu peito.

Mãos e braços fortes seguraram-me e encostaram-me ao seu peito, eu podia sentir o calor que emanava do seu corpo. O cheiro dele era delicioso e mostrava a sua virilidade.

Uma respiração fez-se sentir junto do meu ouvido, eu ainda podia sentir lágrimas no canto dos meus olhos mas nem sabia ao certo o motivo.

- És tão solitária...á noite, desesperada para dormir... - disse junto do meu ouvido.

Eu podia sentir um sorriso vindo dele junto do meu rosto e pescoço

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Eu podia sentir um sorriso vindo dele junto do meu rosto e pescoço. - Sai da minha cabeça. - disse num tom de voz baixo.

- Não precisas de chorar pequena Rey...eu nunca faria nada para te magoar. - disse afrouxando o aperto e virando o meu corpo para si.

O mesmo não disse nada, passou os polegares nas minhas bochechas que eu sentia coradas e olhou-me nos olhos de forma profunda.

- Boa noite pequena Rey. - disse saindo do quarto e fechando a porta.

Imediatamente um vazio se fez presente, eu ainda consigo sentir o seu toque nos meus braços, mãos e bochechas. Eu não sei o motivo mas eu gostava que ele tivesse ficado mais tempo.

PROTECTOR || Reylo AU ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora