Capítulo 12

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Uriel pov's

Solto um suspiro irritado, Aric sabe muito bem porque Alana não deve ficar saindo por ai e mesmo assim a trouxe para o centro da Alcatéia. O melhor que eu poderia fazer era ignorar ela ou poderia acabar magoando minha pequena.

Já faz quase três semanas desde que ela e sua amiga vieram para a nossa alcatéia e foram apresentadas como deveriam ser, Alana, a luna deste lugar e todos os outros ao redor do mundo, enquanto sua amiga foi apresentada como a mulher do beta...era notório o ódio de algumas mulheres deste lugar, mas logo se colocaram em seu devido lugar ao receber uma encarada nada legal, também juntamos nossa alcatéia ao clã do Cameron, pensamos que seria difícil para ambos os grupos se adaptarem, mas logo todos fizeram amizade e tem estado tudo em uma paz.

Hoje iremos comemorar a chegada do inverno, como tradição, sempre fazemos uma festa em homenagem a lua e após isso, todos nos reunimos em um grande circulo a espera da lua atingir seu pico e iremos então fazer a canção para prestigia-la.

***

      — Chega... eu cansei disso. - escuto a voz chorosa da Alana soar ao entrar no quarto nos fazendo olhar pra ela confusos.

      — Amor, do que você está falando? - Aric pergunta se aproximando da menor e a envolvendo em seus braços.

      — Eu não quero ficar o dia todo dentro de casa Aric, eu sei que pode existir algum risco comigo lá fora, mas eu trabalhei a vida toda poxa, eu me livrei, literalmente, do meu pai para depois encontrar meus companheiros e então ser obrigada a ficar em casa sem fazer nada. - exclama chorando e olha pra ele.  — É tão difícil me deixar trabalhar? Conquistar aquilo que sempre sonhei... se for para ser assim, eu sinto muito, mas irei retornar para o meu antigo lar, pois lá ninguém me proibia de trabalhar...

      — O que? Não amor, você não é nem louca de nos deixar, você não pode fazer isso. - Cameron exclama exasperado.

Me sento na cama suspirando e a olho atentamente, por um momento me vejo completamente perdido nos meus pensamentos, mas logo esfrego o rosto e volto a observar.

      — Alana, venha aqui. - a chamo e mesmo receosa, ela vem até onde estou e a puxo para se sentar em meu colo, acaricio seu rosto vendo ela fechar os olhos, deixo um beijo na sua testa e faço-a me olhar.  —  Amor, só queremos te manter segura, entende? Eu não sei o que seria de mim e dos meninos sem você aqui com a gente princesa. Nunca mais diga que irá retornar para seu antigo lar, aqui é a sua casa, ao nosso lado e se não quiser levar uns tapas nessa sua bunda gostosa, acho bom tirar esse pensamento da cabeça. - digo sério e contenho o sorriso ao vê-la corar por conta da minha fala.  — Iremos deixar que faça algo na alcateia, mas terá um horário para ir e voltar, isso é para a sua segurança, ok. - digo recebendo um aceno positivo vindo dela e a mesma então começa a encher meu rosto de beijos me fazendo rir por sua atitude fofa.

      — Certo...mas quando o perigo passar eu vou trabalhar por quanto tempo quiser. - diz séria e eu concordo com a cabeça sorrindo

Seguro seu rosto de forma delicada e a puxo para um beijo nada gentil, mesmo com um pouco de dificuldade, ela retribui e se mexe em meu colo me fazendo grunhir e apertar sua cintura, sinto uma movimentação na cama e logo meu irmão e Cameron começam a beijar e marcar seu pescoço, enquanto isso eu vou descendo minhas mãos até parar em suas nádegas, perfeitamente arredondadas, dando um aperto firme.

Nossa Doce Ômega - Trilogia LOBOS POSSESSIVOSOnde histórias criam vida. Descubra agora