Nossa Doce Ômega - Trilogia LOBOS POSSESSIVOS

Capitulo 17

A barriga de Alana estava consideravelmente grande, devido a nossa genética, os bebês iriam nascer em um mês, todos estavam saudáveis e esperávamos ansiosamente pelo nascimento das crianças.

Quatro crianças... céus, eu realmente irei enlouquecer. É se as meninas forem tão lindas quanto a mãe? Por Hades, terei que aumentar a segurança da casa.

Por decisão nossa, fizemos três quartos. Um dele era o maior, com os quarto berços em um canto e no outro  uma enorme cama de casal, junto com closet e o banheiro para eles, deixaríamos que escolhessem quando crescerem se querem ou não dividir o quarto, os outros dois foi separado, um para os meninos e o outro para as meninas, deixaríamos a decoração destes para quando eles escolhessem, assim como os brinquedos e livros.

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Retorno para casa no fim do dia com alguns itens para por nos berços e quarto, fizemos as coisas a mão em sua grande parte, outras foram encomendadas.

A alcateia estava ansiosa para o nascimento das quatro crianças, por incrível que pareça, antes mesmo deles nascerem, foi possível notar uma mudança drástica em nosso lar, os vampiros e lobos não se viam mais como inimigos, outros casais se formaram a partir disso, o que nos deixava feliz.

Após deixar tudo no quarto, seguimos para nosso quarto onde vimos nossa loirinha sentada com as mãos sobre o ventre, a imagem era fodidamente perfeita e eu não iria perder a oportunidade de registrar, por isso peguei meu celular e tirei mais uma foto dela.

Nossa rotina era essa, a cada passo, gesto, sorriso de Alana, lá estávamos nos tirando fotos sua, gravando os movimentos em sua barriga quando os bebês se colocavam a chutar, seus momentos de choro por coisas bobas e até suas risadas por momentos engraçados.

Estávamos literalmente de quatro por ela e se ela me pedisse o mundo, poderia ter certeza que matava quem fosse para lhe dar o que queria.

Se ela dissesse: "amor, eu quero uma estrela". Então faria de tudo para lhe dar uma.
Se ela dissesse: "amor, eu quero este mundo". Então eu lhe daria.

Faria o que fosse para que no fim pudesse ser agraciado por seu belo sorriso, porque é isso... Quando estamos amando, então sabemos que não haverá nada e nem ninguém para acabar com os poucos, pequenos e perfeitos momentos que vivenciamos.

Tenho guardado na minha memória sua imagem ofegante, no dia em que nos vimos, quando ela estava suada sobre mim, quando ela sorria ao sentir meus dedos passando sobre sua pele,  quando lhe dava banho, quando lhe trazia chocolates...

Eu não entendia o que meus pais queriam dizer, mas agora sei o que esse amor significa, sei apreciar os pequenos momentos e farei isso até o fim de minha vida.

Porque não importa o tamanho da dor que eu esteja sentindo, sei que ela irá passar ao ver o mais belo sorriso ser lançado em minha direção.

***

         — Amor? — escuto a voz de Alana suspirando ofegante e abro os olhos assustado, a cama estava ensopada, seu rosto se contorcia com as dores e eu não pensei muito em derrubar os gêmeos da cama e antes que me atormentassem tratei de abrir a boca.

       — Um de vocês vão atrás da parteira e o outro traga uma bacia de água quente e panos limpos. — ordeno me aproximando para livrar Alana das roupas de dormir, retiro sua calcinha e lhe deixo levemente deitada sobre a cama.

Suspiro fundo ao sentir um aperto doloroso em minha mão e meu coração se agita ao escutar seu choro.

Rapidamente ambos saem do quarto e eu com calma guio Alana até o banheiro ao seu pedido e deixo a banheira encher com água morna, ajudo - a a adentrar e se sentar dentro da banheira.

Seguro suas mãos em forma de apoio e me mantenho em silêncio ao sentir ela apertar minhas mãos novamente, me agoniava ver seu sofrimento e não poder ajudar em nada.

        — Boa noite senhor. — olho para a senhora e a comprimento, a mesma se aproxima de Alana e faz o exame de toque. — Esta quase na hora desses pequeninos nascerem, pensei que fosse demorar mais para dilatar no ponto certo. — murmura acariciando os fios dela. — Leve-a de volta para cama e deixem a água morna e os panos perto Supremos.

Faço o ordenado e logo estamos os três ao seu lado enquanto a velha senhora inicia o trabalho de parto, este que durou exatas seis horas até os quatro nascerem, eles com pouco mais de cinco minutos de diferença cada um.

Zion foi o primeiro a nascer, logo após veio Anton, Zoe e Aylla.

Os quatro eram uma mistura nossa perfeita e eu sabia que todos os supremos viriam essa semana a nossa alcateia para participar da apresentação de nossos filhos, teríamos que estar preparados para qualquer coisa.