Capítulo 04 -

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Olha só, volteeeei kkk
Ok, parei, boa leitura e obrigado pelos 4k 😢😭
Um bônus pra vocês

Ser uma ômega nesta alcatéia não é fácil, e ser uma ômega e que ainda produz leite naturalmente torna as coisas mais difíceis ainda.

Pensei que fosse a única, mas logo minha melhor amiga chegou em mim e me contou o que estava acontecendo com ela.

A diferença entre nós? Seus pais nunca a aceitavam como ômega e passaram a lhe maltratar ao saber que ela produz leite. Já os meus estão sempre ajudando, aconselhando e nunca me fazendo desistir de esperar por meu companheiro.

Com a ajuda de meus pais, consegui uma casa e após ajudar minha amiga a sair daquele inferno que ela chamava de lar seguimos diretamente para cá onde estamos até hoje.

Nós sobrevivemos com a venda de flores e enfeites, o que é bom já que isso nos mantém e por termos flores belíssimas acabavamos ganhando muito dinheiro.

Hoje acontecerá uma festa para a recepção dos supremos, seu beta e sua irmã.

Todos estão animados para recebê-los, no entanto minha animação é para minha tentativa de encontrar meu companheiro.

Alana não parecia estar animada, diria eu que além dela querer só ficar em casa, um outro motivo seria uma possível humilhação vindo de seus pais, mas mesmo temendo isso ambas ficamos prontas e seguimos para o centro da alcatéia.

La estava o local, repleto de iluminárias, flores de todos os tipos e cores, música animada, pessoas dançando, outras comendo, algumas conversando e estava realmente lindo.

Em pouco tempo me afasto de Alana e sigo para um local mais afastado um pouco de toda essa bagunça e sinto minha loba inquieta.

   “– Por Deus, o que você tem hoje? – murmuro irritada com minha loba.”

“– Eu não sei...estou sentindo que algo vai acontecer, algo muito bom...”

De repente ela se cala e volto a me concentrar na vista a minha frente até que um cheiro forte de café invade meu olfato e droga...isso é muito bom.

Levanto-me da pedra que estava sentada e me viro pronta para andar quando trombo com algo que eu diria ser uma muralha.

Lentamente levanto meu olhar e por um instante pensei ter esquecido como se respira e antes de mais nada sinto um firme aperto em minha cintura ao mesmo tempo que falamos:

MINHA”
“MEU”

Ser o beta de um alfa é ter consigo responsabilidades que devem ser cumpridas, mas ser o beta de dois supremos alfas faz com que a responsabilidade aumente de um nível básico para algo totalmente superior.

Quando Aric e Uriel anunciaram que iriamos fazer uma visita em mais uma alcatéia jurei ter sentido meu lobo se agitar e estranhei tal ato porém ignorei.

Não sei quando irei encontrar minha companheira, mas espero que seja logo, não aguento mais ter que esperar.

Mesmo não a conhecendo estou sendo fiel a ela, não pretendo levar e nem quero outra mulher em minha cama que não seja aquela que foi prometida para mim.

Uns chamam isso de perca de tempo, já eu chamo isso de prevenção. Não quero ter a desconfiança de minha companheira sobre mim por motivos de relações passadas.

A única que dormirá ao meu lado será a filha da lua, minha companheira de corpo e alma e espero que para com ela seja o mesmo.

Nossa viagem foi longa, mas ao chegarmos na alcatéia fomos descansar um pouco e logo nos arrumamos partindo para o local central.

Kristal havia ido procurar algo para comer, os gêmeos sumiram rapidamente e fiquei perambulando pelo local até chegar em um canto mais afastado e suspiro pesado ao sentir meu lobo inquieto.

Quando estava prestes a retornar para o local onde acontecia a festa, o vento soprou e junto ao tilintar das folhas um aroma veio me arrepiando da cabeça aos pés.

Caramelo, esse era o cheiro e foi ele que segui até encontrar sentada sobre uma pedra uma bela garota de longos cabelos e creio que ela sentiu algo pois se virou e ao ir se afastando entro em sua frente fazendo-a trombar em mim e só então ela me olha para então trocarmos as palavras que nos uniriam para sempre.

   “MINHA”
“MEU”

  
— Finalmente te achei...– murmuro levanto minha mão para tocar em seu rosto e me surpreendo ao ver ela deitar o rosto em minha mão.

   — Não irá me deixar né? – sua pergunta me deixa surpreso e rapidamente lhe puxo mais para mim.

   — Nunca querida, a décadas venho te procurando e agora que encontrei nso faço a mínima questão de lhe deixar. – digo sério e vejo seu sorriso.

Sorriso este que me abala por inteiro e quando vejo já estou com os lábios colados sobre os dela e meu lobo uiva por dentro ao passo que ela corresponde o beijo e logo se afasta soltando um gemido de dor e a olho preocupado.

   — O que foi querida? Lhe machuquei? – ela cora e nega com a cabeça rapidamente.

   — Bom...é dificil de explicar.. – murmura e sinto um cheiro fraco de leite e a olho sério prestes a questiona-la sobre o cheiro, mas ela me detém continuando a falar. — Por incrível que pareça, depois de entrar no cio automaticamente comecei a produzir leite e bem...meus seios estão cheios e doem muito.

Observo sua face corada e logo a puxo para dentro da mata vendo ela me observar confusa, retiro minha jaqueta a jogando no chão e lhe deito sobre a mesma, antes rasgando a parte de cima de seu vestido vendo ela abrir a boca para protestar, porém antes que o faça minha boca se ocupa com seu seio direito.

Gemo de satisfação ao sentir um líquido delicioso invadir minha boca e nesse momento sei, que se antes não a deixaria, agora tenho total certeza disso.

Amores, perdão a enrola para as postagens. Minha avó estava no hospital, fiquei em casa cuidando de tudo para ajudar e ocupar a mente. Ontem minha energia faltou e por isso não teve nada.
Estou correndo contra o tempo, para atualizar tudo certo.

Nossa Doce Ômega - Trilogia LOBOS POSSESSIVOSOnde histórias criam vida. Descubra agora