Capítulo 29: Desespero

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Oi!! Como vocês estão? :)

Primeiramente gostaria de agradecer muito muito muito, pois alcançamos mais de 5.500 visualizações!!! :D

Hoje vamos saber o que realmente aconteceu com o Qing Xuan. Espero que gostem desses dois capítulos, tentei rechear eles com muitas emoções!

Boa leitura!

... ...

Linhas de raciocínio rapidamente se formaram na mente conturbada do almirante. Em meio ao caos que dominava suas emoções, a necessidade de agir o forçou a se acalmar após breves minutos. Erguendo-se, ele controlou sua respiração para em seguida encarar Yin Yu que ainda continuava cabisbaixo à uma certa distância.

"Convoque soldados para vasculharem por todo o reino, precisamos achar ao menos... o corpo dele." Estas últimas palavras foram pronunciadas com extrema dificuldade por He Xuan, que era incapaz de aceitar a possibilidade do dançarino ter sido morto, mesmo que tivesse verbalizado tal frase.

O almirante notou Yin Yu olhá-lo rapidamente antes de assentir e sair com pressa dali, deixando-o sozinho. He Xuan olhou ao seu redor, tentando captar qualquer mínimo detalhe que tenha deixado passar por conta da euforia anterior, mas nada de diferente foi visto. Não havia nenhum sinal de sangue ali, ao contrário dos outros lugares do palácio onde os servos foram mortos, o que poderia indicar que Qing Xuan fugiu antes de ser pego, mas essa era apenas uma possibilidade remota.

Fechando seus olhos, He Xuan sentiu o receio que dominava o seu peito, o medo que há muito não sentia de perder alguém precioso. Para além disso, a indignação o corroía: alguém fora responsável não só pelo sumiço de Qing Xuan, mas também pela morte de seus servos e soldados.

Decidido a trancafiar as emoções em seu peito, não deixando que elas transbordassem naquele momento, He Xuan retirou-se do cômodo, descendo as escadas para ir de encontro aos soldados que permaneciam na área externa. Pegadas e outras manchas de sangue invadiam sua residência e, em alguns locais, haviam até mesmo corpos que ele não tinha percebido anteriormente.

O ódio que sentia por seu maior rival crescia a cada instante. Hai Zhu certamente estava por trás daquilo.

Chegando às portas do palácio, suas feições permaneceram sérias, sem demonstrar qualquer emoção, mantendo-se como uma figura firme que seria capaz de transmitir segurança aos seus subordinados. Notando sua chegada, os soldados mais uma vez o reverenciaram, aguardando ordens.

"Onde estão os soldados que foram designados para conferir as residências de Suyin e Qiao Lin?" He Xuan vocalizou, indagando os homens à sua frente. Um deles rapidamente se propôs a respondê-lo.

"Almirante, os soldados já retornaram e ambas as senhoritas estão bem." Sem olhá-lo diretamente nos olhos, o jovem manteve uma postura formal ao falar: "Além do mais, enquanto vasculhávamos o palácio, descobrimos que uma das carruagens não está no pátio."

He Xuan franziu seu cenho diante de tal informação, no entanto, antes mesmo que pudesse pensar sobre ela, um outro soldado surgiu a cavalo, avisando que o Vice-comandante tinha solicitado sua presença nos portões ao norte do reino. O almirante não exitou em ir até lá rapidamente com o auxílio de seu próprio cavalo de pelos negros.

A sua chegada estava sendo esperada e mais uma vez os soldados ali presentes prestaram continência. Os portões estavam abertos e mais corpos poderiam ser encontrados naquele local, alguns atingidos por flechas, outros com cortes de espada. O que tinha ocorrido ali?

He Xuan desceu de seu cavalo, caminhando até onde Yin Yu se encontrava de braços cruzados conversando com um outro homem que, pelas vestes que utilizava, era claramente um comandante. Ao notar a presença de seu superior, o homem curvou-se e se afastou um pouco, deixando que Yin Yu tomasse a frente.

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