Não esqueçam a ⭐.
|R y d e r|
Acordei com o celular tocando. Era Joseph, ele passou a semana tentando convencer o juiz a me deixar viajar, por fim o juiz concedeu.
Sinto que o dia de hoje será bom. Motivo? Estou feliz. E se estão pensando que têm algo a ver com Elena, estão completamente certos.
Ontem, após nossa pequena discussão no hall do hospital e minha quase declaração de amor no estacionamento, eu e Elena decidimos não impedir qualquer coisa que venha rolar entre nós.
Mas, manteremos a amizade.
Sinto que finalmente algo mudou na minha vida, eu não sei o que é, mas é leve e me faz querer acordar todos os dias. É isso, eu me sinto mais leve.
Decidi contar a ela sobre minha prisão, eu não sei quando irei tomar coragem para isso, mas eu irei. É injusto mantê-la ao meu lado e ocultar essa parte de mim, que é a parte primordial.
Conversei com Dona depois que voltei para o quarto do hospital. Ela brigou feio comigo e passou às próximas horas rasgando elogios a Elena e dizendo que eu deveria me casar com ela.
Eu deveria?
Absolutamente não.Se nem namoro é para mim, imagine um casamento.
Talvez o que esteja acontecendo comigo seja exatamente o que eu suspeito. Tesão reprimido e misturado com carência. Eu não transo há um tempo e Elena é a primeira mulher que me deu mais atenção. Obviamente meu cérebro entrou em pane. Desconfio que, assim que ela ceder e finalmente transarmos, tudo voltará ao normal.
E sim, tudo que falei para ela no estacionamento era verdade. Quero ela ao meu lado porque gosto de como me sinto com ela, apenas isso, amizade. E talvez algo mais... colorido.
Assim que saio do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, alguém esmurra minha porta, porque dizer que a pessoa apenas bateu seria eufemismo.
— Senhor Ryder, vim cobrar o alu... — Os olhos da senhora Clifford quase pulam para fora do rosto ao perceber minha semi-nudez. Deixo escapar um sorriso cafajeste e cruzo os braços, atenuando ainda mais meus bíceps e o peitoral. — Minha nossa senhora. — Ela diz ofegante e seguro a risada, tentando ao máximo ficar sério. — É... eu, eu vim co-cobrar o a-aluguel. — Ela finalmente retira os olhos do meu corpo, tentando focar em meu rosto. Ela está tão vermelha que acho que poderá desmaiar a qualquer momento.
— Claro, um segundo. — Murmuro, indo até o dinheiro do aluguel que deixei sobre a bancada.
A senhora Clifford sempre me cobra todo início de mês, e graças ao meu trabalho e competência, nunca deixei atrasar sequer um aluguel. Dever as pessoas não é algo que eu goste ou pratique, tento evitar ao máximo ficar em débito com alguém.
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Ryder - Amor sobre rodas
Любовные романыHISTÓRIA FINALIZADA Jacob Ryder é um homem solitário. Amargurado, traumatizado e violento, sua ficha criminal não é uma das mais pequenas. O fardo de carregar uma vida repleta de momentos traumatizantes, Ryder, como prefere ser chamado, criou uma mu...