Prólogo

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Não se esqueçam da ⭐.

Não se esqueçam da ⭐

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QUATRO ANOS ATRÁS

— Ry, ele não vale a pena. — Cíci me olha com esperança e medo, suas mãos estão geladas e seguram meu braço com força.

Seus cabelos negros e escorridos parecem um pouco mais arrumados do que geralmente ficam. Ela está maquiada, seus olhos azuis e muito grandes para seu rosto fino, estão bem marcados pelo lápis preto. Suas bochechas estão mais coradas, mas sua pele é tão pálida e alva, que Cíci ainda aparenta — mesmo arrumada — estar doente.

— Eu só vim me despedir, talvez eu não a veja por mais alguns anos, talvez nunca mais, se você não parar de injetar aquela merda no seu braço.

— Não fale assim. — Ela me solta e se afasta alguns passos, visivelmente chateada com o que disse.

— Tudo bem, foi mal. — Suspiro, olhando para a única amiga que tive durante toda a vida.

Me dói ver o que a heroína fez com ela.

Cíci já foi muito bonita, costumava chamar atenção por onde passava. Seu sorriso era contagiante e genuíno, ela era feliz.

Mas a vida é fodida e quando ela resolve te jogar no chão, é muito difícil ter força para se levantar e seguir com a pouca dignidade que nos resta. 

Cíci só precisou de um namorado filho da puta para acabar com a vida dela.

— Por favor, Ryder. Você é a única pessoa que ainda me segura. — Murmura, chorosa.

Sinto meu peito apertar e a garganta doer. Droga, eu não posso abandoná-la, ela se mataria no dia seguinte.

— Tudo bem. Tudo bem. — A puxo para meu peito, envolvendo seu corpo muito magro em meus braços. — Eu não vou, não vou.

— Promete para mim, Ryder. — Ela ergue o rosto, apoiando seu queixo no meu peito e olhando-me dentro dos olhos.

— Eu prometo.

ALGUNS MESES DEPOIS

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ALGUNS MESES DEPOIS

O dia amanheceu frio como sempre. O Oregon é a porra de um cubo de gelo no inverno.

Ryder - Amor sobre rodasOnde histórias criam vida. Descubra agora