CAPÍTULO 13

5K 492 29
                                    

Não esqueçam da ⭐.

Não esqueçam da ⭐

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

|R y d e r|

- O que você acha de pringles, coca-cola e algum doce? - Pergunto assim que estaciono a moto em frente a bomba de gasolina. Elena retira o capacete, balança os cabelos rebeldes e assim que me olha, ela sorri.

- Parece bom. - Ela pega a pistola de gasolina e faz um sinal para que eu saia de cima de Darla. - Quanto é para colocar?

- Vinte dólares, chegamos em Holbrook sem problemas. Quer alguma coisa? - Questiono enquanto me movo em direção a lojinha de conveniências do posto.

- Não, estou bem. - É a última coisa que ouço antes de entrar no estabelecimento.

Estamos a alguns quilômetros de Holbrook, devemos chegar em uns trinta minutos. Não abasteci em Las Vegas, então, ou eu parava aqui, ou correríamos o risco de ter que empurrar a moto até o posto de Holbrook.

A lojinha é simples e bastante silenciosa. Há vários corredores com quase todo tipo de coisa que você poderia precisar em uma viagem. Pego uma cestinha e a primeira coisa que vejo são os pringles, pego dois. Depois passo para a coca-cola e por fim, chocolates. Elena é uma chocólatra e percebi o quanto ela come quando está de mau humor, e não é pouco.

Pego chocolates de todos os tipos, ao leite, crocante, com avelã, amargo... enfim, o suficiente para que possamos, principalmente eu, ter uma viagem tranquila e sem stress.

Me movo em direção ao caixa, onde se encontra um homem na casa da meia idade. Seus cabelos são pretos e ele exibe um bigode excessivamente grande para seu rosno fino. Em sua boca está um cigarro de palha, que combina bastante com seu estilo cowboy. Há algumas espingardas atrás de si, assim como várias balas de vários calibres diferentes.

Deixo tudo sobre sua bancada, mostrando um sorriso amarelo. O homem ergue uma das sobrancelhas, olhando-me demasiadamente antes de retirar seus pés de cima da bancada, endireitar a coluna e tirar minhas compras da cesta.

- Quanto de gasolina sua namorada colocou? - Ele resmunga sem me olhar. Sua voz é a de um fumante.

- Vinte dólares.

- Tudo deu quarenta e duas pratas. - Ergo o cartão de débito para ele, que o insere na maquininha. Assim que tudo está certo, ele me entrega duas sacolas com as compras. - Obrigado e volte sempre. - Quase rio da falta de ânimo em sua voz, mas mantenho minha postura.

- Obrigado. - Agradeço e retiro-me da lojinha.

Elena está escorada em Darla. Sua atenção está sendo monopolizada pelo celular em suas mãos. Ela mal me percebe chegar perto. Percebo suas sobrancelhas franzidas, e quanto mais me aproximo, mais tenho certeza de que algo está errado.

- Tudo bem? - Murmuro baixo, evitando assustá-la. Elena desliga o celular e suspira. Parece frustrada. - O que foi? - Deixo as coisas sobre o banco e me concentro em Elena. Puxo seu corpo para o meu, segurando em sua cintura e acariciando suas costas por debaixo da camiseta branca.

Ryder - Amor sobre rodasOnde histórias criam vida. Descubra agora