CAPÍTULO 9

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Não esqueçam a ⭐.

Não esqueçam a ⭐

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|R y d e r|

A primeira coisa que noto ao acordar é um peso estranho sobre meu ombro, tórax e perna. Tento me levantar, ainda de olhos fechados e meio sonolento, mas um gemido me trava.

Que porra é es... Elena!

Abro os olhos com dificuldade, esqueci de fechar as cortinas e parece que o sol resolveu me visitar de mais perto.

As memórias da noite anterior invadem minha mente. Agora, sem álcool no corpo e mais descansado, consigo pensar com clareza.

Elena costuma beber daquele jeito? Ela tira a roupa para alguém com tanta facilidade assim quando bebe? Porra, espero que não. Nem todos teriam um autocontrole tão grande quanto o meu, se eu sequer tive.

Elena está deitada com a cabeça sobre meu ombro, seu rosto enterrado no meu pescoço. Sinto sua respiração calma e quente bater contra minha pele. Seu braço abraça minha cintura e uma de suas pernas está sobre a minha. Ela é espaçosa.

Eu nunca me senti tão em paz antes. Como se tudo estivesse como deveria ser. Talvez ainda seja um sonho. Se for, não quero acordar. Mas, como tudo na minha vida dura pouco quando é bom, me lembro que ainda preciso trabalhar. De acordo com o despertador no chão ao lado do colchão, ainda são seis horas da manhã, dá tempo de malhar e preparar algo para o café da manhã.

Com cuidado, tento sair do abraço de Elena, mas assim que faço força, o braço dela me aperta mais e sua perna se engancha na minha.

— Nem pense em sair. — Ela murmura. Solto uma risadinha e ela resmunga algo ininteligível.

— Eu preciso ir trabalhar. — Passo meu braço em torno de sua cintura, puxando-a mais para mim. Ela se aconchega mais, me abraçando e tirando o rosto do meu pescoço, deitando-o no meu peito.

— Diz que está doente. — Sorrio.

— Não posso. — Suspiro, tirando Elena de cima de mim e deitando-a de costas no colchão. Fico na diagonal, olhando-a.

Seu rosto está meio amassado e seus cabelos ondulados cobrem todo o travesseiro. Ela está me olhando dentro dos olhos, sem nem desviar o foco uma vez sequer. Ainda posso ver alguns resquícios de maquiagem, mas é quase nada.

Acho que ela estava bêbada demais para conseguir limpar todo o rosto corretamente.

— Como se sente? — Questiono, realmente preocupado. Dei alguns remédios a ela antes de deixá-la descansar e limpei a bagunça que eu fiz com porra.

— Um pouco de dor de cabeça, mas nada demais. — Ela fecha os olhos e coloca uma mão na testa. Quase rio da careta que ela faz. — Não me lembro de porra nenhuma.

Ryder - Amor sobre rodasOnde histórias criam vida. Descubra agora