Edward Baker
Estaciono meu carro vendo outro para bem ao meu lado não demorou muito para a porta do carro abrir a primeira coisa que eu vejo é o longo cabelo dela. Júlia estava concentrada em sua própria mente, o vidro do meu é bastante escuro dificultando a visão dos outros lá fora.
Ela pegou seus pertences eufórica e começou a ajeitar sua roupa em frente ao meu carro dei um sorrisinho de lado observando ela a mesma inclinou-se ajeitando a blusa desci o vidro do carro a espantando abri ainda mais meu sorriso vendo a carraca se transformar em seu rosto.
— Precisa de ajudar senhorita? — debochei olhando lentamente para ela.
Ela semicerrou os olhos dando um passo para trás colocando um certo espaço entre nós. Ajeitei a gravata e tateei uma onda de cabelo, arrumei a postura de meu pé, ficando relaxado sob a supervisão dela.
— Não preciso não quem sabe na próxima — piscou ficando de costas mexendo dentro carro. Seu tom era de puro deboche retribuindo o meu.
Desço do carro acionando o botão que fecha todas as portas e aciona os alarmes paro ao lado dela pegando seu cabelo comprido e brilhoso de tão cuidadoso ela riu virando fechando a porta do carro também.
— O que há com você hoje? Do nada está se aproximando de mim tocando meu cabelo com delicadeza. Você é bipolar — a última parte não foi bem uma pergunta, ela afirmou ainda sustentando o sorriso no rosto.
Um estalo brilhou em minha mente que me fez lembrar de algo.
— Fizemos um acordo, lembra? — Ela franziu a testa sem entender.
— Como?
— Combinamos em manter a paz entre nós, eu sei que não sou um exemplo de pessoa mais calma do mundo, mas quebramos esse acordo várias e várias vezes — Expliquei ganhando ainda mais a atenção dela.
Na verdade eu também me esqueci completamente do que havíamos combinado.
— A culpa foi sua! — me acusou andando apressada em direção ao elevador — Você vive me perturbando.
— Você é uma cretina mesmo — digo com tom brincalhão vendo ela jogar o cabelo. Um minuto para a chegada. Balancei a chave no meu dedo me encostando na parede de metal, apertando o botão do elevador.
— Tá vendo? Eu não mentir em dizer que você me perturba.
As portas se fecharam isolando nós dois o elevador começou a subir chegou um certo momento que eu estranhei um pouco a lentidão que ficou o elevador Júlia percebeu o mesmo trocando olhares comigo através do espelho quando me aproximei entre ela e o painel ele deu um solavanco o nosso corpo se chocou um com outro minha mão parou em sua cintura e a dela em meus braços apertado o mesmo com a unha.
— Será que ficaremos presos aqui? — perguntou ela com a voz calma, mas me pergunto como ela consegue se manter calma numa situação como essa.
— Eu não sei — comentei olhando para o teto do elevador. Após isso as luzes do elevador piscaram várias vezes até voltar a subir novamente solto a respiração pesada que eu nem sabia que estava prendendo.
As portas se abriram e eu vi um só o vulto de uma pessoa correndo na minha direção. Alguém montou em meu colo e me envolveu em um abraço apertado dando vários beijos no meu rosto.
— Sentir sua falta! — reconheci a voz do kyliam e vi quando ele afastou seu rosto da curvatura do meu pescoço.
— Também senti a sua purpurina. — digo alisando suas costas.
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O Cafajeste Atrevido - Livro 2 Da Série: Cafajeste Irresistível
RomantikLivro 2 - Da Série: Cafajeste Irresistível. " Não estou blefando eu sempre soube que ela seria minha" Júlia Gonzalez com seus 24 anos, jovem e solteira, independente e perspicaz com seus objetivos. uma mulher atrevida e fodidamente rebelde, uma gra...