19° Capítulo

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Júlia Gonzalez

O ar de repente se tornou acesso.. a dificuldade para respirar estava atrapalhando o meu cérebro a raciocinar naquele momento pisando em falso, como se estivesse pisando em ovos meu corpo todo tremia pensando no pior. Mas quando consegui firmar meus pés no chão levei um baque de imediato... Não estava preparada para aquilo, meu cérebro se tornou uma geleia quando a dificuldade para processar se era real ou não.

— Max? — Seus olhos arregalaram ainda mais quando balbuciei seu nome em sopro de voz.

Estava difícil toda aquela situação a minha língua embolava dentro da boca de puro nervoso.

— Júlia — com olhos ainda arregalados exemplificam reconhecimento. Havia surpresas em seus olhos quando ele citou o meu nome tão chocado quanto eu.

Ele piscou como se estivesse vendo uma miragem e não era diferente comigo perdi o contato totalmente com todos os meus amigos da minha infância e ele foi um deles. Max é um dos meus melhores amigos de infância, morávamos na mesma rua, ele sempre foi um garoto franzino e que apanha sempre dos valentões da escola. Sofrendo o famoso bullying todos os dias, seu nariz estava vermelho denunciando que ele tinha acabado de chorar, como se estivéssemos naquele tempo de escola novamente umedeço meus lábios contente com presença dele o suficiente para não me aguenta-me de tanta felicidade. Max foi uma das pessoas que fizeram meus tempos no Brasil se único perde o contato com ele foi duro me deixando em um completo buraco vazio.

— Nossa você está... diferente — disse, não escondendo o tom de surpresa em sua voz grave.

— Ganhei mais beleza ao decorrer do tempo — Jogo meu cabelo para o lado rindo.

Rindo das minhas próprias palavras passo meus olhos em um rápido relance não notando nada que denunciasse no corpo dele. imaginando que não seria nada agradável ele está todo machucado sangrando no chão duro e frio. Um pensamento horroroso atravessou a minha mente acaso essa situação fosse real meu corpo todo tremeu em pensar nesse fato com uma mistura de alívio e um pouco de preocupação saio dos meus devaneios quando ele volta a fala.

— A modéstia continuar a mesma — riu me observando atentamente.

— Seria mentira se eu disse outra coisa — dou de ombros.

Me agacho na mesma altura que ele observando mais de perto com atenção vendo nenhum sinal de contusão ou algo mais grave porém ele estava vestido o suficiente para esconder completamente com roupa social se estivesse algum machucado, não tinha como ter plena certeza que estaria sem nenhum machucado.

— Se machucou — procuro por perto algum machucado por todo o seu corpo não tendo nenhum índice de machucados.

— Estou bem foi apenas o impacto do carro contra meu corpo e uma baita dor na bunda — ele riu para amenizar a situação.

— Fiquei com medo de algo grave tivesse acontecido com você mesmo que estivermos em velocidade mínima poderia fazer um grande estrago — ajudei ele a levantar com a ajuda do Edward que falava sem parar também preocupado.

— E não aconteceu — me deu um sorriso caloroso para me acalmar — Mas quem dirigir tão mal para fazer um desastre desse — como se entendesse o que estamos falando Edward acenou para Max que entendeu de cara o que havia acontecido.

Ele deu alguns passos tropeçando em sua outra perna que parecia está machucada.

— Sua perna sofreu mais com impacto ou com a queda — digo ajudando ele a se apoiar em meu ombro — Não tem como você ir até o ponto de ônibus ou até a seu carro com a perna assim será mais odioso se forçar muito a perna.

O Cafajeste Atrevido - Livro 2 Da Série: Cafajeste IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora