Maratona 3/5
Júlia
O aperto possessivo em meu corpo retornou mesmo assim não me acalmou como deveria ter acontecido estava possessa de raiva com a interrupção que não conseguia me controlar. Essa situação toda era uma verdadeira merda e os culpados estavam bem à minha frente. Meus lábios ficaram ainda formigando pelo recente beijo e isso estava me matando porque eu queria mais.
Essa situação era frustante demais...
— Conhece eles também? — sou surpreendida com sua voz rouca sussurrando no pé do meu ouvido.
— Não! estou tão surpresa quanto você — falo.
Mesmo com a música alta as pessoas em nossa volta parecem não notarem o que estava acontecendo do outro lado da pista de dança Max nos olhar com estranhamento o seu corpo de longe dar para perceber que está inquieto ameaçando se aproximar. Fechando os olhos, ignorando a tortura que me atingem dedos suaves tocam minha pele fazendo-me abrir meus olhos a primeira coisa que eu vejo são os seus lábios ainda mais vermelho do que habitual. As palavras se perdem em minha garganta com um aperto forte em meu braço causa uma sensação horrível não era o mesmo agarre que Edward teve quando pegou-me para beijamos..não tinha carinho ali, arregalo meus olhos quebrando o meu contato visual com ele para focar na pessoa que agarrou o meu braço nada sutil.
Eu fiquei um pouco surpresa quando percebi de quem se tratava contudo a raiva também estava lá para mostrar que não conhecia aquele homem e tão pouco sua presença era algo bom. Em meu outro braço também foi agarrado, mas esse era totalmente diferente, esse acalmou um pouco meu estado possesso percebendo de repente sua mão segura a minha e eu me sinto tão confortável que solto um respiração de alívio. Sentido a ponta dos meus dedos dormentes tento puxar e acabo falhando miseravelmente notando o meu pânico Edward puxou a mão do homem do meu braço e uma sensação de calmaria trouxe os meus sentidos de volta.
— Me acompanhe, senhorita — franzido a testa sem entender nada, ele tenta pegar em meus braços novamente mas Edward é mais rápido e me aperta contra si — Senhor não dificulte por favor vocês precisa nos acompanhar.
Toda a situação se torna mais estranha quando o homem praticamente reivindicou seu direito sobre mim a situação seria a apavorante se eu não confiasse nos dois que me acompanham. O homem que estava bastante perto deixando ainda mais sufocante capturou a mão de Edward puxando ele em direção onde Max está e ele fazer o mesmo se aproximando de nós dois com puro terror nos olhos.
— Aconteceu algo? — Ele desvia o olhar entre nós dois. Seus gestos denunciavam que ele queria perguntar mais, ele queria saber sobre o beijo que havia acabado de acontecer no meio daquela pista.
— Não sabemos do que se trata — digo. Não darei abertura para que esse beijo saia dessa boate e creio que Edward também não iria querer.
Acomodação que tornou se em nossa volta causou um colapso em minha própria mente o grito ficou preso em minha garganta quando fui erguida e levada sem qualquer problema pelo o cara grandão que segurou o meu braço com força o suficiente para machucar engoli em seco machucando a minha garganta com o processo e me debati tentando fazer o brutamonte me soltar o que não aconteceu, todos olhavam sem entender bêbados o suficiente para não acharem tudo estranho. Naquela posição desconfortável tentei procurar os dois e falhei miseravelmente o que me preocupava. Passamos por um corredor todo escuro e a música vai ficando cada vez mais distante sem qualquer sinal de Max e Edward.
— Cadê eles? O que vocês fizeram com os dois? — odiava o desespero em minha voz, mas se algo acontecesse como eles eu não saberia o que fazer, esse tipo de coisa era uma verdadeira merda.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Cafajeste Atrevido - Livro 2 Da Série: Cafajeste Irresistível
RomanceLivro 2 - Da Série: Cafajeste Irresistível. " Não estou blefando eu sempre soube que ela seria minha" Júlia Gonzalez com seus 24 anos, jovem e solteira, independente e perspicaz com seus objetivos. uma mulher atrevida e fodidamente rebelde, uma gra...