Júlia Gonzalez
O homem parado bem a minha frente está longe de ser aquele que sempre me atormentava em muitos dos momentos quando estamos junto ao nosso amigos depois de tudo que aconteceu entre nós dois não consigo olhar ele com antes, a forma como quase nos conectamos foi surreal pra mim. Seus olhos não desviaram nenhum momento dos meus fazendo tremores percorrendo todo o meu corpo.
— Posso? — Balanço a cabeça sutilmente pedindo sua autorização para entrar. Não preciso exatamente me deslocar do meu quarto para ir para o dele, a única coisa que dividia o meu quarto do seu era a porta que interligava uma a outra, esses quartos bastante chiques e enormes eram uma grande vantagem para quem viaja em família.
Ele concordou indo para o lado abrindo mais a porta.
O cheiro amadeirado do seu perfume espalhando por todo o quarto era uma sensação totalmente diferente olhando por outra perspectiva de como nossa relação de amor e ódio se tornou depois dessa viagem.
Assim que me sento na cama depois da sua autorização com um simples acenar presto atenção na tela pausada.
— Ladybug?
— Hmm... gosto um pouco de desenho — coçou sua cabeça envergonhado — A personagem principal a Marinette me lembra alguém que foi muito importante pra mim.
Sua resposta acertou em cheio ultrapassou além da expectativa de sua resposta a vontade e curiosidade me corroeu para perguntá-lo mas não tinha esse direito.
— Não conheci esse outro lado seu — falo me sentando perto dele, essa viagem mostrou muita coisa que eu nunca acreditaria se alguém me contasse o que aconteceu.
— Bem poucos conhecem, não é como se tivéssemos tido tempo para qualquer coisa que seja.
— Talvez tenhamos uma chance de finalmente nos conhecermos — falo olhando de canto de olho.
Ele morde seus lábios pensativos.
— É... Talvez — O clima não favoreceu muito o momento, ele ainda parecia chateado de como tudo acabou entre a gente horas antes.
Porém era melhor assim o mais longe que estivemos um do outro seria seguro o suficiente para ninguém se magoar ou estragar a harmonia entre todos do grupo.
— Tem algo para fazer essa noite? — Tirou o blazer e começou a desabotoar a sua camisa prendendo minha atenção total em seus movimentos.
— Pior que não — Respondeu enfático.
— Que tal saímos juntos? Será bom que você conhecer um pouco alguns lugares de São Paulo — Sugeri bastante animada com a ideia que surgiu em minha cabeça.
— Por mim tudo bem — um tom mais sedutor, ou pode ser apenas impressão minha. Sem pensar duas vezes ele aceitou abrindo um enorme sorriso.
— Ótimo — bato palmas animada — Então vamos — estendendo minha mão ajudando ele se levantar, me despeço rapidamente indo para o meu quarto.
Volto para o meu quarto enquanto ele procura uma roupa mais confortável do que a roupa social que ele usa naquele momento, troco o meu chinelos de dedos por um tênis confortável e pego minha bolsa saído pela a outra entrada do quarto onde ele me espera encostado na parede de divisão de nossas portas.
Parei ao lado dele um pouco antes de ver o elevador abrir e um homem sair dele. Ele era loiro, com olhos verdes e cabelo cumprido, e estava usando um terno, com gravata vermelha e abotoaduras douradas que se destacavam no tecido azul do paletó completando o traje. O vasculhei com o olhar antes de voltar a fitar o rosto dele. Ele estava com bastante barba, o que provavelmente o deixava com um ar mais sério.
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O Cafajeste Atrevido - Livro 2 Da Série: Cafajeste Irresistível
RomanceLivro 2 - Da Série: Cafajeste Irresistível. " Não estou blefando eu sempre soube que ela seria minha" Júlia Gonzalez com seus 24 anos, jovem e solteira, independente e perspicaz com seus objetivos. uma mulher atrevida e fodidamente rebelde, uma gra...