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𝗣𝗢𝗩. 𝗦𝗛𝗜𝗩𝗔𝗡𝗜

Minha namorada me contou tudo que sua mãe falou pra ela, e eu estava feliz. Minha mãe também aceitou nosso namoro, e a mesma falou com meu pai, que não viu problema algum nisso. Eu não poderia estar mais feliz.

── Porra, vamos fazer uma festa pra comemorar! ── ela não perde tempo, ama uma festa.

── Até que não é má ideia.

── Claro que não. Vou chamar o pessoal.

── Tá, chama.

A mexicana pegou seu celular e começou a mexer, certamente mandando mensagem para alguns de nossos amigos.

── Vou mandar mensagem para Any pra ela vir também. ── avisei, pegando o aparelho de meu bolso.

Sorri quando ela disse que viria, e guardei meu celular.

── Do que tá sorrindo?

── Nada, só que a Any marcou a presença.

── Hm.

── Que foi?

── Nada não. ── voltou a sua atenção ao aparelho, mas logo falou de novo. ── Mas por que o sorriso todo?

── Por que a minha amiga vai vim na festa???

── Não vejo motivo pra esse sorriso todo, Shivani. É só uma festa. E daí que a sua amiguinha vai vim?

Um sorriso brotou no meu rosto.

── Sabina.. vc tá com ciúmes?

── Até parece que eu tenho ciúmes de vc, Shivani!

Riu fraco, disfarçando. Mas eu sorri maroto pra ela e cruzei meus braços.

── Ai, Shivani, quer saber? Sim, eu tô com ciúmes! Eu não gosto de te ver sorrindo demais por causa de uma pessoa que não seja eu! Eu não gosto! Eu fico quase explodindo de raiva! Argh!

Ri com seu desabafo.

── Vem cá. ── bati em minha coxa, e ela veio e se sentou no colo. ── Por que sente ciúmes, hein? Não sabe que eu só amo vc nesse mundo?

── Mas é que.. eu sou meio insegura. ── a olhei confusa. ── Tem tantas pessoas bem mais lindas que eu por aí, e vc está justo comigo.

── Sabina, qual é, vc é a garota mais linda que eu já conheci.

Passei meus dedos pelo seu cabelo, e a mexicana sorriu para mim.

── Eu não deixei claro que amo apenas vc, é isso?

── Não é isso, é que eu.. sinto ciúmes. Muito ciúmes! E eu não consigo me controlar!

── Oww, neném! ── deixei um selinho nela. ── Eu te amo!

── Eu amo quando vc me trata assim.

── Vc é minha bebêzinha, e eu te vejo e te trato assim. ── disse sorrindo.

── Boba!

── Sou. Por vc.

Ela corou.

Sabina me beijou. Foi um beijo calmo, e depois ela pediu passagem com a língua, e eu cedi. Nossas línguas faziam uma dança, e eu amava esses momentos.



Continua...

𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱 Onde histórias criam vida. Descubra agora