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𝗣𝗢𝗩. 𝗦𝗛𝗜𝗩𝗔𝗡𝗜

Acordei, logo sentindo uma dor de cabeça insuportável. Vi que estava no sofá da sala, como eu vim parar aqui?? Bom, isso não importa. Me levantei, e fui até meu quarto, assim vendo Sabina lá.

── Oi, amor. Bom dia. ── lhe dei um beijo, mas não fui correspondida. ── Ué. Aconteceu alguma coisa?

── Vc não lembra?

── De.. ?

── De ontem, Shivani. De que mais seria?

Ah, porra.. ai, não. De repente vieram alguns flashbacks da noite passada, e depois de uns segundos eu consegui entender do que a Sabina estava com raiva. Eu e a Hina nos beijamos ontem. Mas eu não sabia o que estava fazendo! Eu tava bêbada.

── Saby.. desculpa, eu bebi demais ontem..

── É, eu percebi. ── se levantou.

── Mas não fica brava comigo.

Ela se virou e eu a encarei. Puxei seu braço, fazendo ela se sentar na cama comigo novamente.

── É que.. vc beijou outra garota, sem ser eu. Isso me deixou muito furiosa, Shivani. Mesmo sabendo que a culpa não foi sua.

── Sabina, aquilo foi só um beijo qualquer, porque eu tava bêbada. Não foi nada demais.

Ela estava com seus olhos vidrados no chão.

── Vc tá com ciúmes?

Assentiu.

── Que fofa..

── Fofo era o soco que eu iria dar na cara daquela filha da puta. Vc ficou assistindo o filme com ela e esqueceu totalmente que eu existo! Vc sabe que eu tenho medo desse tipo de filme e nem ficou do meu lado!

── Se se sentiu incomodada, era só falar comigo. Com certeza eu ficaria com vc.

A mexicana me olhou.  

── Eu também já senti muito ciúmes de vc, Sabina. E eu sei como é ruim. Então, desculpa.

Olhei pra ela.

── Desculpa também. Eu fui grossa com vc ontem. E hoje também.

── Estamos de boa novamente?

── Sim.

Sorriu, e eu a abracei.

── Agora, será que eu posso receber um beijo da minha namorada, por favor? ── fiz um bico.

── Claro, sua boba.

Sabina se aproximou de mim e me deu um beijo demorado. A puxei para meu colo, continuado com o beijo. Depois nos separamos, e eu a olhei no fundo dos olhos.

── Vc é muito fofa quando tá com ciúmes.

── Não, eu não sou fofa. Eu queria era matar aquela menina.

── Mas eu to me referindo ao seu jeito, que é muito fofo. Vc fica parecendo uma bebê quando tá com raiva.

── Não, eu não fico!

── Fica sim, olha. ── cruzei os meus braços e fiz uma cara séria e triste ao mesmo tempo, na tentativa de imitar minha namorada.

── Ei! Para, tá? ── mandou, rindo.

── Eu te amo, minha ciumenta.

── Eu também te amo. ── sorriu e me beijou.




Continua...

𝗺𝘆 𝗯𝗲𝘀𝘁 𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱 Onde histórias criam vida. Descubra agora