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Alfonso dirigia com raiva, trocava as marchas do carro como se pudesse arrancar. O dia na delegacia tinha sido como um inferno, a opeação não tinha apenas dado em nada como houve a baixa de um dos políciais escalados por ele. A imprensa ao descubrir do ocorrido lotou o estacionamento da delegacia de repórters, fora a pressão que recebia de seus superiores.

Acontece, que os problemas em seu trabalho era o menor motivo de sua dor de cabeça. O que realmente lhe atormentava e tirava o juízo, era o latejar insistente e interminável no meio das pernas.

Desde sábado, se tornou incapáz de fechar os olhos sem ver o rosto rubro e disinibdo de Anahí, se focasse sua concentração era capaz de sentir o toque suave de suas pequenas mãos em volta do pescoço dele, descendo pelos braçõs e arranhando a barriga, tinha o cheiro do perfume doce e ousado dela impregnado em suas narinas.

Resumindo, não tirava ela da cabeça, precisava transar urgentemente, tinha a mente tão nublada do tesão reprimido que nem conseguia formular uma opnião a respeito do que viu no dia anterior. Que caralhos Anahí fazia com aqueles caras outra vez?

Estacionou o carro de mau jeito e desceu desembestado rumo ao beiral entre aberto da entrada de sua casa. Precisava encontrar a loira, não sabia o que dizer a ela, apenas sabia que tinha que tirar a maldita roupa dela e possi-la de forma bruta e selvagem, só assim seria capaz de por um fim no tormento que sentia.

Um doce e sensual odor.

Foi isso que ele encontrou quando entrou em casa; nada mais que um fio do perfume que tanto nublava sua mente.

Droga! Ele chagara tarde, perdeu a chance de encontrara com a loira, havia restado apenas seu perfume pairando pelo ar.

Anahí estava em pé no ônibus lotado, horário de pico no transporte público não era fácil. O calor que fazia dentro daquele maldito gigante de ferro nem se comparava com o calor que ela emanava de si mesma.

Ela estava inquieta, sua mente estava cheia e confusa, não parava de viajar até os momentos que passou com Alfonso dois dias antes, era hábil a ponto de senti-lo agarrando sua cintura delgada, de sentir seu hálito quente contra a pele sensível de seu pescoço.

O meio de suas pernas estava inchado e carente de antenção desde o momento em que se jogou nos braços daquele moreno que emanava sexo. Ela tentava se concentrar na formação de uma opnião a respeito do que ocorreou ontem; foi bom? Teria ela ganho alguns dias a mais para juntar a quantia necessária para pagar Sabiá? Ou aquilo o deixaria mais irritado e agressivo?

Ela não sabia, não conseguia nem focar no tema sem cruzar os pensamentos com o rosto duro e sexy de Alfonso.

Herrera era homem. A carne é fraca e falha. Não era de aço; chamou Valentina para passar uma parte da noite em sua casa, precisava de sexo para tirar o latejar de seu pau e não tinha tempo para conseguir conquistar alguém, precisava de algo rapido e prático. Ou seja Valentina.

O problema aconteceu quando Alfonso bombava com uma violencia que beirava a raiva dentro da prima.

-Porra Anahí!- ele gemeu entre os dentes na beira de seu orgasmo- Eu vou gozar tanto caralho- ele gruniu aumentando o ritimo, sentia a explosão grutal cada vez mais perto; de fato teria um ápce fatal se não fosse pela retirada do corpo de Valentina de baixo de si.

-Você me chamou de que?- Ela se levantou e gritou com ódio- Repete Poncho!

-Que merda mulher- ele esfregou o rosto com raiva, estava tão perto do almejado orgasmo- Que porra te deu?

-Que porra me deu? Você me chama pelo nome da sua empregadinha e me pergunta qual a porra do meu problema?- disse fora de si.

O moreno não respondeu, havia perdido a capacidade de pensar, tinha chamado por Anahí e nem se dado conta disso, é claro que tinha conciência de que era a loura quem dominava sua mente enquanto transava, mas não tinha nem ouvido as palavras sairem de sua mente.

-Vamos Alfonso- ela falou lívida de raiva, de uma forma que ele nunca ninha visto- Vocês tem um caso? É isso? Como tem coragem de me trair desse jeito seu desgraçado?- gritou inso para cima dele.

-Ei- ele se esquivava dos tapas que ela distribuía e tentava segura-la- Você é louca por acaso? Trair como se você não é nada minha e nem eu seu? Porra Valentina qual a dificuldade de separar as coisas? Nós nunca tivemos nada, nem teremos, você e eu temos um lance carnal e só. Começou na cama e vai acabar na cama- gritou irado, estava puto e de pau duro.

-Não fala assim comigo, você sabe muito bem que temos muito mais que isso, não é apen- ele a cortou.

-Chega!- gritou pegando a cueca no chão e vestindo- Quer saber de uma coisa? Acabou, seja lá o que tinhamos ou o que você acha que tínhamos, acabou e não vai voltar a acontecer- rumou até a porta do quarto- Pegue suas coisas e vai embora, não dá pra continuar assim.

Valentina estava fora de si, tirou os curtos fios negros do rosto e vestindo suas roupas praguejou:

-Isso não vai ficar assim Alfonso- ficou frente a frente com ele- Eu vou voltar e você vai se arrepender de ter feito isso comigo. Anota isso Alfonso, você vai se arrepender.

Falou e saiu do quarto rumo as escadas completamente descontrolada.

-Maluca- ele murmurou.

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⏰ Última atualização: May 20, 2022 ⏰

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