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Alfonso Herrera era um home com H maiúsculo, alto, forte, olhos verdes e cabelo escuro. Seria perfeito se não fosse seu gênio, o que tinha de bonito tinha de sério, era curto e grosso. No auge de seus 30 anos nunca tinha tido um relacionamento sério, e sejamos sinceros nunca nem se quer teve interesse; gostava de ser sozinho, não confiava em quase ninguém. Talvez fosse por sua profissão ou até mesmo criação.

Filho de Otávio Herrera, um juíz famoso por seu senso de justiça e filha limpa, e de Vera Herrera, uma arquiteta aposentada filha de espanhóis influentes mundo a fora, Alfonso sempre teve de tudo, do bom e do melhor; mas não ligava muito para isso. Era um homem de poucas palavras, sempre fechado e discreto com sua vida particular.

O assédio sofrido pela imprensa desde de muito novo, sempre lhe foi motivo de dores de cabeça, que por sinal lhes acompanham até hoje. Quem mandou ser o delegado responsável pela operação de combate ao tráfico de um dos morros mais conhecidos pelo Brasil...

Morava no Leblon, em uma casa luxuosa no mesmo condomínio fchado que seus pais, a pesar da casa cara, não chegava a ser estravagante como a de seus pais, Vera amava festas e eventos na mansão, coisa que seu filho repudiava.

Poucos tiveram o privilégio de conhecer Poncho, o cara por trás do delegado Herrera, um dos poucos, talvez o único, fosse Pedro Neto Avelar, ou só Neto. Eram amigos desde a pré-escola e a amizade perdurou até hoje. Além de sua família e Neto, outra pessoa que talvez chegasse perto de atravessar a muralha de Alfonso com o mundo, fosse Valentina.

Valentina Rodriges Herrera era sobrinha de Otávio, seu falecido irmão partiu cedo, deixando uma esposa, Fabiana, e filha pra trás. Como um bom irmão,  juíz Otávio se viu na obrigação de fazer algo por sua cunhada e sobrinha, as trazendo para perto.

Com isso, Alfonso e Valentina foram criados praticamente juntos pela pouca diferença de idade.Ele nunca gostou muito de grude e invasão de privacidade, coisa que sua prima e tia faziam muito; Fabiana e Valentina eram cobras criadas, sugavam o possível de Otávio e Vera, que por serem boas pessoas nunca notavam os indícios que elas apontavam.

Com o passar dos anos e alguns empurrões do destino, ou melhor, de Fabiana, Alfonso e Valentina acabarm por desenvolver um caso em segredo. O únicos que sabiam era o moreno, Neto , Valentina e por tabela Fabiana, mas essa fingia para Poncho que estava alheia a tudo.

Neto nunca gostou de Valentina e sua mãe, talvez por ser investigador da delegacia de Poncho, tivesse desenvolvido um sexto sentido, e era ótimo em identificar um golpista quando o via, e sabia que alí tinha coisa.

Fabiana idealizava empurrar a filha para o sobrinho, os casando e se mantendo bem abastada financeiramente até sua morte, sem esforço algum seu ou de sua filha. Mas aí que complicava, Alfonso não tinha o menor interesse em Valentina fora os momentos que compartilhavam na cama, sem passeios romanticos, sem demontrassões de afeto, sem conversas alheias ao estritamentre necessário, e principalmente sem ninguém, principalmente dona Vera ficar sabendo.

Era segunda-feira, tinha que ir logo para a delegacia, tinha uma reunião importante sobre a operação no alemão, o crime por lá estava descontrolado. Tinha dormido mal, depois de uma rodada de sexo com Valentina, precisava dormir, mas outra vez a morena inssistia em lhe perturbar com cobranças que ele não tinha intensão de dar. Isso o fez acordar mal-humorado, somado ao fato de estar a quase uma semana sem faxineira, lhe rendeu uma bela dor de cabeça nesta manhã.

Desde que sua funcionári pediu demissão, sua ãe tinha ficado de lhe arrumar outra, mas a demora estava o estressando. O jeito seria ligar para a mãe depois do almoço para resolver isso.

AMANHÃ TRAGO MAIS SE TIVER UMA CHUVA DE COMENTÁRIOS!!E ENTÃO, ATÉ AGORA O QUE ESTÃO ACHANDO?

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