Ok, vamos lá. É sábado, o que eu tenho que fazer hoje? Implicar com meu irmão, tratar daquele assunto com a minha mãe, alguns nadas, talvez um pouco de exercício e...ah é, Ty Lee. Eu tenho que cumprir aquela aposta idiota com a Ty Lee.
Ela não chegou a falar nada importante para mim sobre o que é, só ficou fazendo um puta de um mistério a semana toda. Muito irritante...
Enfim, eu acabei de acordar, com certeza que ela não vai aparecer aqui na minha porta 8 horas da manhã me chamando para, sei lá, andar em unicórnios saltitantes ou qualquer coisa que ela deve gostar de fazer no tempo livre.
Enquanto eu descia as escadas para a cozinha, recebi uma mensagem de Mai. Ela disse que precisava falar comigo e que, diferente das vezes que eu digo isso para ela, esse era um assunto sério. Respondi para ela vir até minha casa para conversarmos, ela disse que em 30 minutos chegaria.
O principal motivo para eu ter chamado Mai para cá com certeza não foi essa tal conversa que ela quer ter comigo, até porque eu não acho que seja nada tão importante quanto ela diz. O motivo verdadeiro é que, com a Mai aqui, eu já cumpro a minha primeira tarefa do dia, certeza que o Zuko vai ficar tão constrangido quanto irritado quando descer até a sala depois de acordar com aquela samba canção ridícula dele cheia de figuras do Charmander e der de cara com a Mai aqui. Vai ser insuperavelmente hilário!
-narrador onisciente on-
Mai chegou à casa de Azula mais ou menos no tempo previsto. Ela não estava tensa ou nervosa, mas sim curiosa para saber se Azula entenderia de uma vez por todas a situação. E também, um pouco preocupada se contar isso a amiga estragaria os planos da pobre Ty Lee. Ela esperava que não.
— Então, qual era o tal assunto super importante que você queria falar comigo? É bom que não seja uma perda de tempo! — Azula disse enquanto trancava a porta da frente.
— Quem perde o tempo de alguém aqui inventando urgências é você! — Mai se acomodou no sofá da amiga.
— Tá, tá! Vai, fala aí o que é! —
— Bom, é sobre a... — Mai estava pronta para começar a falar, quando foi interrompida por uma figura magrela, um tanto pálida e usando só uma samba canção esquisita descendo a escada. Era Zuko, que assim que viu a garota de franjas se desequilibrou na escada e pulou um dos degraus, tropeçando levemente. O rapaz levantou extremamente envergonhado e tentou pelo menos ajeitar o cabelo bagunçado. Azula gargalhava alto e se divertia muito com a situação e a própria Mai também riu um pouco.
Zuko cumprimentou sua "quedinha" de longe e fuzilou a irmã com os olhos, que respondeu acenando sua mão. Ainda com o rosto tão vermelho quanto seu calção, saiu correndo de volta para o quarto.
— Seu gosto por garotos é horrível. — disse ainda rindo.
Mai aproveitou a brecha que Azula deu inconscientemente.
— Falando no assunto, tem muito tempo que eu quero te perguntar uma coisa. Por acaso você gosta de garotas, Azula? Ou, sei lá, de pessoas num geral... —
Agora quem estava vermelha era Azula. E extremamente nervosa. O clima na sala mudou da água para o vinho e isso era mais que perceptível para as duas amigas. Azula engoliu em seco antes de falar:
— Por que você 'tá me perguntando isso? Por que justo hoje? — ela disse tentando desviar da pergunta, mas só piorando tudo.
— Olha, você não precisa responder se não quiser. Mas é que aquilo que eu ia te contar é diretamente relacionado a isso. —
VOCÊ ESTÁ LENDO
I see my apocalypse when I look into your eyes- tyzula au
FanficSer filha do homem mais rico da cidade e ser extremamente brilhante era um privilégio, um tão grande que durante 17 anos de sua vida Azula, aparentemente, quase não teve problemas. Tudo que havia de errado, era rapidamente consertado. No entanto, ha...