24. O tiro

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E a guerra começou.

Chaton está em segurança e eu irei acabar com isso de uma vez por todas.

Mon amour fique bem aqui, não saia e não deixe ninguém entrar. — sorri e ele concordou. — Não precisa ficar com medo, eu prometi te salvar e tomar cuidado.

— Não tem como não se preocupar, você não pode ficar aqui comigo? — ele perguntou e eu neguei o abraçando afagando seu cabelo.

— Eu que te coloquei nisso e vou tirar — falei e ele negou se afundando mais no meu peito. — Eu prometo voltar e depois nós podemos viver tudo de bom.

— Tome cuidado S/n — falou e eu assenti sorrindo, ele se afastou e eu pude ver seu olhar de medo e preocupação.

— Eu prometo. — sorri — Eu vou voltar e nós podemos viver normalmente, vamos nos formar e entrar na faculdade, dividir um apartamento e depois casar e ter um filho, não são esses nossos planos?

— Sim, mas eu preciso de você bem pra eles acontecerem — falou e eu sorri salpicando seu rosto com beijos.

— Mas é claro que eu vou estar bem — sorri e ele assentiu, me aproximei dele e selei nosso lábios como uma despedida.

Depois de muito sufoco pra me despedir dele eu sai e fomos preparar a emboscada.

Iríamos entrar em um lugar que fomos informados, o lugar era onde eles estavam reunidos e se escondendo.

Preparamos tudo e todos pro ataque e fomos indo, estou meio tensa porque agora tenho o que perder, antes era só eu e eu. 

Chegamos no local e estava tudo normal, fizemos o máximo de silêncio e entramos, como se fosse uma operação policial de filmes nós arrombamos a porta e entramos no covil do mal.

— S/N MEU AMOR — o louco gritou ao me ver e sorriu vindo me abraçar, estendi a arma em sua direção.

— Fica longe Henrique — falei e ele sorriu, mas ainda estava bem perto.

— S/n meu amor, me diga o que você quer que eu faço, eu só quero ter minhas coisas de volta — ele falou e eu ri.

— Eu quero que você nos deixe em paz — falei e ele sorriu concordando. — Você deveria entender que eu estou feliz aqui e não quero voltar.

— Eu entendo — falou concordando com a cabeça e sorriu. — Mas até onde você iria por seu namorado? Eu destruiria o mundo por você S/n.

— Eu não quero que você destrua o mundo só quero ser feliz — falei e ele assentiu triste. — Nos deixe em paz Henrique. 

— Só se você atirar em mim S/n, eu não vou conseguir te deixar ir sem morrer — ele falou e eu neguei.

— Você sabe que eu não posso fazer isso — falei e ele sorriu se aproximando do cano da arma.

— Se você não fizer eu vou continuar atrás de você e seu namorado, você vai ter que fazer isso — ele falou sorrindo. — Se você voltar comigo e voltar a ser minha eu deixo ele em paz, esqueço que tudo aconteceu.

Minhas lágrimas já caiam e eu tremia mas não deixei de mirar nele.

" S/n eu preciso de você " 

" Nós vamos ser uma família e finalmente viver feliz "

" Tome cuidado meu amor"

Tudo que ele falou veio a minha mente, todos os momentos e todo o sofrimento que passamos pra ficarmos juntos, eu também sei que Henrique está mentindo, ele nunca esqueceria de Chaton e voltaria pra matar ele.

Eu preciso acabar com isso agora.

— Eu já falei que não vou voltar, eu fiz uma promessa e não volto atrás nunca — falei e engatilhei a arma. — Vá embora ou é seu fim. 

— Você me mataria? — ele perguntou eu eu segurei o gatilho.

— Por Suna? Mil vezes e poderia morrer no processo — falei e ele assentiu, a maioria de seus capangas estavam desacordados ou machucados, ele estava sem saída.

Era isso que eu pensava, vieram mais capangas, mas esses estavam carregando algo. 

— Eu te fiz uma surpresa, sabia que você estava vindo e preparei tudo — ele sorriu se afastando e indo até o resto de seus capangas. — Trouxe seu amado pra você ver morrendo e depois te matar, eu te avisei S/n se você não voltasse eu te mataria.

— HENRIQUE VOCÊ PROMETEU QUE NÃO IA TOCAR NELE — alguém gritou lá de trás, Aiko. — Pode matar sua putinha mas meu amor você vai me devolver.

Tiraram Chaton de saco, ele estava machucado e sangrava em alguns lugares, meus olhos se encheram de lágrimas e ódio ao mesmo tempo.

— Você disse que morreria tentando salvar ele, então se mate que eu deixo ele ir — Henrique falou me entregando sua arma e eu a segurei tremendo.

— NÃO FAÇA ISSO S/N — chaton gritou e eu sorri soltando algumas lágrimas. 

— Eu falei que morreria tentando te salvar, seja livre chaton — falei e atirei com a arma.


𝘽𝙀𝙎𝙏 𝙋𝘼𝙍𝙏 | SUNA, rintarōOnde histórias criam vida. Descubra agora