𝘽𝙀𝙎𝙏 𝙋𝘼𝙍𝙏 | SUNA, rintarō

06. Conselhos

Festa do pijama foi muito boa, nós basicamente conversamos e jogamos algum jogo, no sábado nos resolvemos fazer uma festa do pijama direto, já que na sexta Atsumu dormiu antes do horário.

Todos conversando e rindo, aparentemente felizes, mas eu sentia algo errado, não sei com qual dos meninos mas havia algo errado.

Eu voltei pra casa no domingo de manhã, fui dar uma arrumada na casa, já que insisti pra não ter uma faxineira, arrumei a casa e lavei algumas roupas, resolvi ir na padaria.

Essa padaria é a minha salvação, ela tem cada croissant delicioso e um café ainda melhor, mas pra minha surpresa encontrei algo melhor.

— Chaton-chan está me seguindo? — apareci por trás do moreno, que se assustou mas eu me sentei na sua frente. — O que faz tão longe de sua casa?

— Como sabe que é longe? — ele riu e eu apontei pra seu carro estacionado. — Me pegou, estou esperando uma pessoa.

— E a pessoa ainda te deixa esperando? Mon dieu que horrível. — ri e ele concordou. — Você não parece muito bem, aconteceu algo?

— Tudo certo, só preocupações como todos, e você, o que faz aqui? — ele perguntou e eu ri.

— O croissant daqui é muito bom. — falei e ele riu assentindo. — Como tem um encontro, na próxima ira comer croissant comigo. — ri e ele suspirou concordando.

— Claro, mal posso esperar. — ele falou sorrindo mas senti sua tristeza.

— O que te preocupa tanto? — perguntei e ele virou o rosto, vendo alguém, sua expressão mudou na hora.

— Nada demais, não quero te ocupar com meus problemas. — falou e eu assenti respeitando seu espaço, mas logo um perfume extremamente extravagante chegou no local.

Perfumes são meu fraco, mas esse é um defeito de fábrica, não tem como alguém comprar aquilo, mas ainda há doidos que usam.

— Suna-kun como vai? — Aiko chegou com seu vestido rosa chock e um sorriso simpático, mas nem me cumprimentou.

— Até mais chaton-chan. — me despedi e fui cuidar de minha vida, mas aquilo era estranho.

Pelo que ele me contou, não queria ver a cara dela tão cedo, e agora se encontrando com ela.

Mas não esquentei minha cabeça, comprei meu croissant pra viagem e um café, paguei e fui até o parque, fui comendo e apreciando a vista, as Sakuras estão linda nessa época.

— S/n-san? — alguém me chamou e eu virei procurando a voz.

— Kuroo? — falei sem saber e ele riu concordando.

— Como vai? o que faz por aqui? — perguntou e foi andando comigo até um banco.

— Fui só comprar um croissant, e estou andando por aí, e você? — perguntei e ele se encostou vendo a paisagem.

— Só pensando, como está sendo sua adaptação? — falou e eu ri.

— Tudo ótimo, já foi até em festas. — ri e ele se lembrou.

— Era você, aquela francesa da festa né? eu estava meio alterado. — ele riu envergonhado e eu ri.

— Eu lembro bem, e sim, aquela mesma. — falei e ele riu. — Cadê o loiro? Kenma?

— Ele não sai muito, eu tive que arrastar ele pra que festa. — falou e eu ri.

— Você é um bom amigo. — ri e ele suspirou, mas virou rosto me olhando sério.