20. Encontro e Lágrimas

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E mais uma vez eu estou voltando a treinar.

Amélia e Ramon estão me ajudando a entrar em forma de novo, e mais uma vez eu tenho que aprender, mas agora eu tenho um motivo, Chaton-chan.

— Você está indo muito bem S/n — Amélia sorriu e eu assenti voltando a minha posição de luta.

Voltamos a treinar combate corpo a corpo, era o treino de hoje, mas eu também treino a mira e os tiros.

Depois de muito sufoco e luta, paramos por hoje.

— Como estou indo? Melhorando né? — perguntei e ela riu.

— Não perdeu suas habilidades. — ela riu e eu ri junto, logo vieram chamar ela.

Iria encontrar chaton-chan em um parque pra um passeio, faz um tempo que não saímos pra nos divertir. Não adianta treinar até morrer e não se divertir.

Trouxe algumas roupas e vou me trocar pra encontrar meu amor.

SUNA

Finalmente teríamos um passeio, desde que Amelia voltou e avisou do ex de S/n, ela só tem treinado e ficado na escola. Os poucos momentos que tivemos foi na escola, ela insiste pra eu não ir com ela em seus treinos.

Mas podíamos ter um encontro, pelo menos ela disse isso, já troquei de roupa, não que eu me importo muito com isso, mas pela primeira vez escolhi a roupa mais bonita que eu tinha, S/n fez vários conjuntos e mostrou que ficaria bonito.

Me perfumei, com seu perfume preferido, e fui encontrar ela. Iriamos se encontrar no parque perto de sua casa e depois iríamos sair por aí andando.

Era um pouco longe, mas fui andando de boa, chegando no parque me sentei em um banco, o banco que já viemos milhares de vezes.

Ela passou da hora de nos encontrarmos, meia hora de atraso. Fui encontrar ela em sua casa, mas antes tive que andar mais um pouco.

— Achamos ele — falaram de um beco, o mesmo de antes, e me puxaram pra dentro.

Tentei me soltar mas logo me esfaquearam, senti uma dor na barriga e vi a facada.

— Você acha que isso dá? — alguém perguntou e me empurrou pro chão, antes de eu mesmo tentar me levantar e sair correndo, outro homem apontou uma arma pra mim.

— O chefe mandou terminar o serviço — falou e ativou a arma, colocando o dedo no gatilho.

" Então é meu fim? "

Ouvi o barulho de tiro e por instinto fechei os olhos, mas em seguida ouvi mais e abri os olhos sem sentir nada, só a facada.

S/n, me salvou maia uma vez.

Ela estava em pé no início do beco, que era bem distante pra onde eu fui arrastado, e dois dos três homens caídos. Ela andou até nós, apontando sua arma pro homem na minha frente.

— Vá e conte que se ele tocar mais uma vez no meu namorado eu caço ele no inferno e acabo com a raça dele. — S/n ameaçou o cara que saiu correndo nervoso, sua cara era agressiva e raivosa.

— S/n.... — falei e ela suspirou se abaixando e me ajudando a se levantar.

Ela me ajudou a caminhar até sua casa, ela estava arrumada e provavelmente ia me encontrar quando nos viu.

O caminho foi todo silencioso, seu olhar era pesado e triste. Chegamos e ela já cuidou da facada e me deitou no sofá com cuidado.

— Não é sua culpa — falei quando ela me deixou no sofá, se ajoelhando na minha frente e me deitando no sofá.

— M-me desculpe chaton — ela falou chorando e eu fui me levantar mas não consegui, o machucado doía.

— Não é culpa sua S/n, não se culpe. — falei e ela negou chorando mais ainda.

— CLARO QUE É CULPA MINHA, VOCÊ FOI ESFAQUEADO E QUASE MORTO POR MINHA CAUSA. — ela falou nervosa e eu acariciei sua cabeça, que estava perto de mim.

— Não é culpa sua, você não disse que ia me salvar? eu acredito até hoje — falei e ela soluçava. — Não chore mais por favor, eu odeio te ver chorar e me dói mais ainda ser a causa do seu choro.

— M-mas.... — ela foi falar e eu reuni o pouco de força que me restava e me levantei um pouco e a calei com um beijo.

— Eu não quero me separar de você, e eu sei que você sempre vai me salvar, então por favor, pare de chorar meu amor — falei e abracei ela, que tremia nervosa e chorava ainda.

— Mas não é bom você ficar comigo, por favor, vamos terminar — ela falou e se afastou de mim não me encarando.

— Eu não vou terminar com você S/n, você é minha melhor parte lembra? se eu te perder eu posso morrer do mesmo jeito. — falei e ela negou, ainda sem me olhar. — Me olha nos olhos e diz que quer terminar comigo.

— E-eu quero terminar — ela falou me olhando mas não conseguiu terminar a frase me olhando.

A abracei e deixei ela chorar, quando ela se recuperou e voltou a sua calma racional eu segurei seu rosto.

— S/n eu vivo cada dia como se fosse o último meu amor, se eu morresse agora eu morreria feliz, porque eu amei e vivi muito, eu te amo mais a cada dia que passa, se eu morrer a qualquer dia eu morrerei feliz, por te amar. — falei e ela me olhou, seus olhos brilhavam, ela iria chorar de novo.

— Mas eu quero que você viva muito, eu não sei se aguento ver você sofrendo mais uma vez, eu só te faço mal, então por favor. — ela chorou desesperada e e eu neguei.

— Como você só me faz mal? eu parei de usar drogas, voltei com minhas notas na escola, melhorei no vôlei, aprendi a amar. Você fez tudo isso comigo, se nós terminarmos eu vou sofrer mais ainda, mais que quando estava com Aiko ou antes de você chegar. — falei a abraçando forte. — Então por favor não me peça pra te deixar, eu não sou capaz de fazer isso, você é minha metade, sem você eu não vivo S/n.

— C-chaton mas eu não consegui te proteger hoje, quem sabe amanhã. — ela falou e eu ri me soltando do abraço e acariciando seu rosto.

— Se eu morrer amanhã, só de estar com você já é motivo pra eu morrer feliz. — enxuguei suas lágrimas e a beijei com amor e delicadeza, sentindo seu rosto quente e molhado das lágrimas.

Ela se separou e me abraçou forte, mas não tanto.

— CHATON EU MORRO MAS EU TE PROTEJO, SE FOR PRA MORRER IREMOS MORRER JUNTOS ENTÃO. — ela falou e eu ri concordando.

— Claro, você me prometeu que iria me salvar, espero que ainda conte a promessa. — ri e ela assentiu saindo do abraço e sorrindo, voltando a sua feição alegre e sorridente, mas ainda com resquícios de lágrimas.

— Não vale mais, agora eu te prometo outra coisa, eu te prometo que sempre irei te salvar e se for pra morrer eu morrerei te salvando.

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EMOCIONADAH 🤡😔

𝘽𝙀𝙎𝙏 𝙋𝘼𝙍𝙏 | SUNA, rintarōOnde histórias criam vida. Descubra agora