25. Morte

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Tudo acabou? 

S/n realmente fez isso? Eu não consegui nem ver só consegui ouvir o barulho de tiro e meu coração já parou, eu não acredito que ela fez isso.

Pude ouvir alguém caindo no chão e já pensei no pior, mas não abri os olhos.

Tudo que podíamos ser e ela me prometeu, ela prometeu tomar cuidado e não me deixar, éramos pra sermos uma família S/n. 

— Ousado da sua parte achar que eu me mataria — a voz, aquela voz era ela, abri os olhos e com dificuldade por causa das lágrimas eu consegui ver ela em pé. — Você já me encheu o saco Aiko, e você também Henrique.

— SUA IDIOTA NÃO CONSEGUIU NEM ME ACERTAR DIREITO — Aiko gritou do meu lado segurando o braço machucado. 

— Quem morre primeiro? — ela pensou e com poucos segundos ela sorriu e veio até mim. — Pardon chaton, não quero que veja isso. 

ela se pôs na minha frente e tampou minha visão com seu corpo, atirou mais uma vez e ouvi Aiko cair longe de nós. 

— Então vai morrer com seu namorado, que lindo — Henrique falou e ela riu negando. 

— As únicas pessoas a morrer aqui vai ser do seu lado — ela falou e atirou, mas ele se mexeu e desviou do tiro vindo pra mais perto dela. 

Antes mesmo que ele atirasse, um capanga dele veio pra cima de nós e mirou em mim.

— Será um prazer acabar com você matadora — ele falou e ela sorriu se virando chutando sua arma e atirando nele. 

Henrique se aproximava e engatou sua arma, mas não puxou o gatilho.

— Atire — ela falou e ele negou. — Não consegue né? 

S/n suspirou e relaxou sua postura, na mesma hora ele atirou na minha direção sorrindo orgulhoso, mas S/n entrou na minha frente e levou o tiro no meu lugar.

— Adeus Henrique — falou e atirou, não vi nada porque ela estava na minha frente, mas quando tudo acabou e todo o tiroteio acabou ela caiu encima de mim. — Chaton? Se machucou? 

—S/N VAMOS EMBORA — Amélia gritou e eu me levantei segurando ela, que quase delirava e desmaiava mas sempre estava me olhando e me checando.

Fomos embora a toda velocidade, tinham alguns mortos e feridos, em todo momento não pude deixa S/n fechar os olhos e descansar, se isso acontecesse ela podia morrer.

— Chaton está bem — ela sorriu alegre e fraca, eu sorri e a segurei mais forte.

— Aguente firme S/n estamos chegando — sorri e ela assentiu descansando em meu peito.

Cobrimos seu ferimento com uma atadura improvisada e até que deu certo, eu tinha alguns cortes e machucados mas nada grave, S/n estava pior e me salvou como ela disse.

Voltamos ao "escritório" deles e o médico já esperava em prontidão, tinha até mesmo uma equipe de enfermeiros e ajudantes pra nos tratar.

S/n foi atendida primeiro já que era o pior ferimento, os outros só tinham alguns machucados e tiros de raspão.

— Iremos cuidar de S/n e você pode ir tratar seus ferimentos — o médico falou e eu neguei

— Não saio daqui enquanto S/n não estiver bem e descansando — falei firme e ele assentiu sorindo.

— Como tudo se resolveu e Henrique morreu nós iremos voltar pra França, mas qualquer coisa nos contate — Amélia falou se sentando do meu lado e eu assenti. 

𝘽𝙀𝙎𝙏 𝙋𝘼𝙍𝙏 | SUNA, rintarōOnde histórias criam vida. Descubra agora