(Dia 4) - O plano

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Quando a Lua reger o Sol, as portas da colheita e fertilidade estarão abertas à aquelas de alma pura. Arcarás com o corolário ¤

Quando a Lua for regida pela Terra, as portas da maledicência e perversidade estarão abertas, não as obséquias. Arcarás com o corolário ¤

Os luminares não vigoram em solidão. Arcarás com o corolário ¤

Oblação eres vernaculidade. Arcarás com o corolário ¤

Se usares a Lua temerás a sombra ¤

Se usares o Sol temerás a luz ¤

Se teu corolário fores o limbo da luz, a Lua serás teu vigor ¤

Se teu corolário fores o limbo da sombra, o Sol serás teu vigor ¤


– Então toda essa merda aconteceu porque esses desgraçados resolveram, sem direito algum, sacrificar uma dama? - Sanji perguntou exasperado. Aquilo custou a vida de seus amigos e ainda por cima de uma dama inocente!

– Mas não é essa "dama” agora que ferrou com os nossos amigos e com a gente? - Zoro perguntou com a mandíbula travada em raiva, ele queria – e iria – a fazer pagar pelos seus amigos.

– Não é mais a Monet naquele corpo, pelo menos não apenas ela. A alma dela foi corrompido pelo mal. ‐ Brook tentava explicar as dúvidas que restaram ao grupo com o que sabia e lembrava.

Ao longe viu o corpo distorcido se aproximar do garoto loiro. Ele estava assustado enquanto soluçava, sabia que ali era o seu fim. Seu peito doeu – mesmo que não possuísse mais coração – e ele queria fazer algo, mas não tinha forças para isso. Os olhos do loiro se fecharam no mesmo instante que a mão com garras atravessou o seu coração. O ciclo de mortes se iniciou novamente, assim como quando foi a morte dela, disseminando o ódio que sentia por todos.

– No livro dizia que quando a Terra regesse a Lua, ou seja um eclipse solar, as portas da maledicência estariam abertas, foi isso que ocorreu, certo? - Robin perguntou tentando encaixar todas as peças da história.

– Correto.

– Mas eles não sabiam que era necessário um eclipse solar total, então quando você os atrasou, eles usaram apenas a Lua? - Franky seguia o mesmo raciocínio com o que lembrava que Robin havia lhe contado sobre o livro.

– Os luminares não vigoram sozinhos, então isso gerou consequências.

– Você são inteligentes YOHOHOHO. - Brook riu mais alegre, embora seu riso ainda causasse um grande desconforto nos presentes. – Eles trouxeram duas consequências e dentre todos esses anos muitas pessoas arcaram com o corolário dessas escolhas.

– O que ainda não entendo é que mesmo que no livro dizia para não realizar o ritual ele ainda estava lá, descrito com detalhes como deveria ser feito. Por que essa contradição?

– Os sacrifícios eram para trazer espíritos que poderiam vagar por anos. Um paro o bem e prosperidade e outro para a destruição. O aviso é porque o espírito não se importa com quem os chamou, apenas se eles lhe oferecessem algo de valor, do contrário pagariam com as vidas, esse é o corolário. Esse ritual era usado para se defenderem e atacarem outros povos e territórios. O espírito maligno vagaria por anos devorando as almas dos outros povos, e em troca pela oferenda, deixaria o local livre para eles e voltaria ao seu descanso. 

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