Heyoon remexeu-se na cama e ao virar para o lado, deparou-se com a namorada fitando o teto com um olhar vago. O rosto parecia cansado e a coreana notou que Sina não havia dormido. Olhou pela pequena janela do quarto e o céu denunciava a madrugada de Londres.
— Sininho... — Murmurou com a voz rouca, apoiando-se em seu cotovelo e passando os dedos delicadamente no maxilar da namorada. — Você deveria ao menos tentar dormir.
— Eu não consigo. — Sussurrou, virando o rosto e olhando para os olhos castanhos.
— Tente. — Pediu, aproximando-se e deitando sobre o peito coberto pela regata cinza. — Amanhã o senhor Fuller já virá providenciar a nossa ida para Nova york e será muito corrido.
— Como você acha que vai ser? — Perguntou suspirando.
— Acho que vai ser muito diferente. Muito estranho, mas estamos juntas aqui, sempre estivemos e sempre estaremos. — Levantou a cabeça para beijar os lábios fartos.
— Para sempre. — A loira murmurou.
— Para todo o sempre. — Sorriu, voltando ao aconchego do corpo magro. — Agora tente dormir, antes que eu bata em você até apagar.
Sina soltou uma risada divertida e puxou a grossa coberta para cobrir mais os corpos juntos.
— Você não tem força para isso. — Zombou marota.
— Oras... — A coreana ia levantar-se, mas a morena a puxou novamente.
— De repente estou com sono. — Fingiu coçar os olhos. — Boa noite. Eu amo você. — Passou os braços ao redor do corpo pálido e a prendeu contra o seu.
Heyoon gargalhou abafadamente contra o peito da namorada, negando com a cabeça, e encaixou seu rosto no pescoço moreno.
— Eu te amo. Boa noite. — Beijou o local e fechou os olhos.
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— Eu não entendo. — Sabina olhava para a amiga. — Por que temos que levar essas roupas velhas se vocês estão podres de ricas?
— Porque... — Sina jogou a mochila da latina em seu colo. — Não tenho ao menos um registro concreto com meu nome e não sei quando terei dinheiro e quando eu tiver, não irei gastar com bobagens. — Respondeu séria.
— Sina, S, Sinagayzinha... — Sabina levantou-se e caminhou até a amiga. — Roupas não são bobagens, são necessidades e o que vestimos são trapos que as pessoas jogaram fora.
Sina ia abrir a boca para contestar, mas ouviu batidas na porta. Apenas revirou os olhos e caminhou, abrindo a mesma e deparando-se com Simon sorrindo e carregando duas malas médias de rodinhas.
— Olá, meninas. — Sorriu educado. — Prontas para ir?
— Sinceramente, não. — Sina respondeu, sentando-se no sofá.
— Vai dar tudo certo. — Garantiu o homem. — Já liguei para sua irmã comunicando nossa volta e ela pediu-me para providenciar algo antes de partirmos e informou que se precisar de algo, dinheiro não é problema.
— O que ela pediu que providenciasse? — Sabina cruzou os braços.
— Primeiro: Onde estão as outras garotas? — Indagou curioso.
— Aqui! — Joalin apareceu com Heyoon enquanto segurava uma bolsa preta.
— Prudence pediu-me para comprar algumas coisas para vocês. — Entregou uma das malas para Sabina e a outra para Sina.
A loira arqueou a sobrancelha e sentou-se no sofá, abrindo a mala com Heyoon já ao seu lado.
A coreana abriu a boca em surpresa quando viu as peças de roupas ainda com as etiquetas de lojas famosas da cidade, juntamente com calçados e algumas peças íntimas.
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「 O preço da volta 」- Siyoon e Joalina
Fanfiction𝙎𝙞𝙮𝙤𝙤𝙣 𝙀 𝙅𝙤𝙖𝙡𝙞𝙣𝙖 | + A vida definitivamente não é fácil. Sina e Heyoon são duas garotas que cresceram em um orfanato e namoram desde os doze anos. Morando em Londres, conseguem dinheiro realizando pequenos furtos. Quando Kléber Deiner...