Heyoon observou como Jisoo não tirava os olhos de si e quando a mulher caminhou imponentemente em sua direção. Todavia antes de alcançar seu destino, foi parada bruscamente pela mão de Minjun em seu braço esquerdo.
Todos pararam de conversar quando notaram o clima tenso instalando-se naquela sala. O homem mantinha um semblante banhado de ódio e a veia de seu pescoço estava visível.
— O que você está fazendo aqui? — Minjun rosnou com o rosto próximo ao da mulher.
— Eu vim ver a minha filha. — Jisoo puxou bruscamente seu braço da mão do homem.
— Sua filha? — Fernando manifestou-se, rindo em deboche. — Você assinou um contrato para abrir mão dela e depois a sequestrou, largando-a num orfanato imundo.
— Eu não a larguei. — A Coreana elevou a voz irada. — E eu irei conversar com Heyoon.
— Só por cima do meu cadáver. — Minjun esbravejou.
— Isso não seria um problema. — Ralhou firme.
A coreana mais nova observava tudo estática. Balançou a cabeça abandonando o estado de torpor e agarrou a mão da namorada, puxando-a em direção aos pais e Penelope.
Assim que a coreana mais alta observou a filha, abriu um sorriso amável.
O sorriso que continha na foto há dezesseis anos atrás. Heyoon sentiu o calor materno naquele sorriso e de repente pegou-se retribuindo aquele gesto, sorrindo na direção da mãe.
— Heyoon. — A voz de Mary adentrou seus ouvidos. — Vá com Sina para outro lugar e deixe os adultos conversarem, querida. — Aproximou-se vagarosamente.
— Conversar? — A Coreana olhou para Mary. — Eu estou vendo uma briga e não uma conversa aqui. E eu já tenho idade suficiente para escolher o que devo ou não fazer, não se esqueçam que cresci sem pais e sei como tudo funciona. — Virou o rosto para encarar Jisoo. — Vamos conversar. — Determinou.
— Mas, querida. — Fernando aproximou-se da filha. — Essa mulher sequestrou você de nós.
— E agora ela está aqui. — Heyoon retrucou. — E eu quero ouvi-la.
— Vocês podem ir para o escritório. — Prudence pronunciou-se. — Lá tem a privacidade que precisam.
— Obrigada. — Heyoon agradeceu. — Vamos. — Apertou a mão da namorada e saiu da sala de estar junto à Jisoo, deixando os homens Blossom irados.
— Você não acha melhor eu esperar lá na sala, Yoon? Essa conversa é entre vocês. — Sina murmurou sem jeito.
— Não precisa, Sina. — A mulher pronunciou-se antes da filha. — Isso também envolve os Deinert de algum modo. — Sorriu.
— E eu iria te contar tudo depois de qualquer jeito. — Heyoon completou, fazendo Jisoo soltar uma risada.
As três passaram pelo hall e adentraram um pequeno corredor com apenas uma porta no final do mesmo.
O local era enorme e haviam dezenas de estantes com livros que cobriam todas as paredes. A mesa vultosa de tonalidade escura possuía a mesma cor da cadeira de couro e era composta por um laptop e papéis organizados.
Heyoon sentou-se no sofá de mesmo material nobre da cadeira do escritório com Sina ao seu lado e Jisoo acomodou-se em uma das poltronas em frente às garotas, colocando a bolsa preta que segurava sobre seu colo.
— Bom... — A coreana mais nova suspirou. — Comece. — Pediu.
Jisoo respirou fundo e esfregou as mãos uma na outra antes de começar.
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「 O preço da volta 」- Siyoon e Joalina
Fanfic𝙎𝙞𝙮𝙤𝙤𝙣 𝙀 𝙅𝙤𝙖𝙡𝙞𝙣𝙖 | + A vida definitivamente não é fácil. Sina e Heyoon são duas garotas que cresceram em um orfanato e namoram desde os doze anos. Morando em Londres, conseguem dinheiro realizando pequenos furtos. Quando Kléber Deiner...