2. The Dream

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"Há um mundo em que esperança e sonhos podem durar para todo o tempo

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"Há um mundo em que esperança e sonhos podem durar para todo o tempo." A Pequena Sereia.

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Im Nayeon

Oito meses depois

Mais um dia de trabalho havia se iniciado. Cheguei no trabalho bem depois do horário e como sempre, o escritório já estava cheio. Todos chegavam antes da chefe (que nunca se atrasava) e isso incluía eu e minhas amigas, porém dessa vez eu tive que passar em outro lugar antes do trabalho.

Minhas duas amigas já estavam estabelecidas em seus devidos lugares. Me aproximei delas, com um copo de café em cada mão. Coloquei um copo na frente da visão de uma delas, que parou o trabalho para me dar atenção. Ela me observou e sorriu.

— Opa, por que você está toda quente e afobada? — Disse ela, a Momo, aceitando o café que eu oferecia.

— Ah, você sabe. Só estou tendo fantasias acordadas com a minha chefe. — Entrei na brincadeira. Jihyo, que até então estava prestando atenção em seu computador, virou a cadeira para me encarar e pegou o café restante em minha mão.

— Conte-nos sobre.

Conheci Momo e Jihyo na escola e faculdade, respectivamente. Apresentei uma à outra e logo viramos um trio inseparável, a ponto de dividirmos um apartamento. Era bom ter alguém que me conhecia desse modo.

— Eu tenho duas fantasias. A primeira é ela enfiando aquela caneta que tanto adora batucar na mesa no nariz. A segunda é eu despejando café pelando na cabeça dela na próxima vez que ela grunhir pra mim com a xícara vazia.

Ambas riram ao ver a expressão azeda em meu rosto.

— Mas amiga, não me diga que você vai perder, de novo, a noite de pizza e loteria. — Momo me olhou com uma cara pidona.

— Não irei, graças a deus. Hoje de manhã eu comprei meu bilhete, então é confirmado que eu vou.

— Ainda bem né, porque essa mulher te mata de tanto trabalhar. — Disse Jihyo, limpando com o dedo um pó em sua mesa.

— Eu sei, ela tem sorte de eu não envenenar o café dela. Com laxantes. Ou Jalapeños! — Comecei a me empolgar ao pensar nessa fantasia. Como eu tinha vontade. — Vocês acreditam que eu passei três horas rodando pelo centro da cidade atrás da marca de bolsa que ela tanto gosta? Quando eu a encontrei, mandei uma mensagem a ela confirmando que eu tinha comprado, e aí ela disse que não precisava mais.

As duas estavam de boca aberta com meu desabafo. Somente Deus sabia o quanto eu fervilhei de ódio ao ler aquelas mensagens.

— Caramba, ela não sabe como tem sorte em te ter. — Falou Hyo. Eu arqueei as sobrancelhas, concordando.

Cimarron • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora