5. The First Duty

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"Você é mais corajoso que acredita, mais forte que aparenta, e mais esperto que pensa

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"Você é mais corajoso que acredita, mais forte que aparenta, e mais esperto que pensa." Ursinho Pooh.

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Im Nayeon

Apoiei as mãos em meus quadris e observei ao redor da sala. Terça-feira havia chegado e ainda era de manhã. Eu estava quase terminando aquela tarefa ridícula de grampeamento que Jeongyeon me ordenou.

Como sozinha eu não daria conta disso tão facilmente, reuni todos os estagiários e pessoas desocupadas, sedentas por fazerem algo, em uma das salas de reuniões que estaria desocupada pelo resto do dia. Ordenei que eles me ajudassem e agora somos uma grande máquina limpa, organizada e incrivelmente eficiente.

— O que é isso tudo?

Ao ouvir o som da melodiosa voz da minha chefe, eu me virei para encará-la. Ela estava parada no batente da porta, observando a cena diante dela. Não sabia dizer qual era sua reação sobre, mas eu não fiz nada de errado. Só estava fazendo algo que ela mesma tinha mandado.

— Acabei de grampear esses arquivos para você, chefinha.

Uma vez que eu soltei o apelido "super carinhoso" quando eu estava bêbada, não consegui parar de chamá-la assim pessoalmente. Jeongyeon tambem havia notado isso, mas parecia indiferente sobre, como sempre.

— Ah, e eu também codifiquei todos com cores e até adicionei um sistema de busca digital, caso você precise encontrar alguma coisa de modo veloz.

A boca dela, coberta por um batom vermelho (uau, nunca tinha visto ela usar um desses), se torceu. Será que... Não! Ela estava lutando contra um sorriso.

Eu mesma me permiti sorrir depois dessa. Estava orgulhosa de mim mesma, não podia evitar. Mesmo com todo esse contexto, eu gostava de fazer um bom trabalho e... bem, admitia gostar de impressionar Jeongyeon também. Esse era um dos motivos que eu estava feliz em vê-la.

Era tão estranho que eu estivesse ansiosa para que ela chegasse e visse minha obra de arte? Alguma coisa sobre enfrentar minha chefe, cara a cara, fazia meu sangue ferver. E não de um jeito ruim.

Lentamente, Jeongyeon concordou com a cabeça e levantou um pouco sua xícara de café em minha direção. Identifiquei como uma saudação.

A primeira rodada foi minha.

— Posso te ver no meu escritório, Nayeon?

— Com certeza, srta. Yoo.

Cumprimentei com a cabeça para aqueles que continuaram trabalhando e silenciosamente segui minha chefe pelo andar, até chegar em seu escritório. Ela foi em direção a sua cadeira, como de costume, e deixou-se cair nela com sua caneca na mão. Adivinha quem pegou o próprio café hoje? Satisfação corroía meu peito.

Cimarron • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora