"As pessoas sempre fazem coisas malucas quando estão apaixonadas." Hércules.
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Im Nayeon
— Sério, onde estamos? — Repetiu Jeongyeon olhando ao redor.
— É melhor você tomar cuidado com a língua por aqui. Seus anfitriões não vão aprovar.
— Anfitriões? Que anfitriões? — O vinco na testa de Jeongyeon se aprofundou, deixando-a adorável.
As outras três bilionárias muito confusas olharam ao redor, para as belas terras agrícolas e as colinas verdes. Era visível que caso eu enrolasse Jeongyeon por mais tempo, ela teria um colapso. Por isso decidi continuar e me virei para ir na frente pro destino final.
— Vamos lá, entrem que eu mostrarei o lugar.
Só andei uns dois passos antes de eu sentir alguém agarrar meu braço e me puxar para trás. Arfei, surpresa com a puxada de Jeongyeon. Ela se inclinou para falar baixinho em meu ouvido e eu não consegui resistir ao seu cheiro, derretendo contra seu peito. Pressionei-me contra ela, sentindo todo o seu corpo. Caramba... Minhas noites eram atormentadas por sonhos muito realistas e quentes com ela. Um leve tremor percorreu todo meu corpo. Tomara que ela não tenha sentido isso.
— Nayeon. Explique-se. Agora. — Sussurrou ela pausadamente. Engoli a seco e virei um pouco minha cabeça, fazendo com que nossos rostos ficassem bem próximos. Fingi que aquilo não estava me afetando nem um pouco.
— O que é? É pitoresco e diferente. Você não gostou? Eu gostei. Não precisa me agradecer, sabe? Eu só estou fazendo meu trabalho. — Tagarelei, sentindo meu coração se acelerar.
Antes que Jeongyeon tivesse a chance de dizer algo a mais, uma charrete puxada por cavalos passou chocalhando. Somente agora eu tinha percebido que havia uma pequena trilha, como uma mini estrada para charretes. Eu achei incrível, mas Jeongyeon e suas amigas encararam a locomoção estupefatas.
— Nayeon... — Murmurou mais uma vez Jeongyeon em tom de aviso. Dei um salto para frente, me afastando dela e do seu corpo.
— Por aqui, meninas! — Chamei-as mais do que animada.
Andei na frente pela pequena trilha. Às vezes eu ouvia um praguejo nas minhas costas, seja por um mosquito ou o salto que tinha ficado preso em uma pedra. Elas tinham levado repelente? Duvidava que sim. Eu não seria tão mal assim e compartilharia o meu.
Eu olhava para trás o tempo todo durante o caminho até o chalé. Observar elas daquele modo, desorientadas e fora de seu local de conforto era algo que não tinha preço. Chegamos a um pequeno chalé de maneira e passamos por vários animais que andavam de modo livre.
Assim que eu abri a porta da casa, as quatro se apressaram para entrar e fecharem a porta. Céus, o fim de semana será ótimo.
Comecei a apresentar os cômodos.
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Cimarron • 2yeon
Fiksi PenggemarQuando a assistente pessoal Im Nayeon ganhou 69 milhões de dólares na loteria, ela nota que tem dinheiro o suficiente para largar seu trabalho que exige muito dela. Mas onde estava a diversão ao se demitir? Sendo assim, ela decide ficar por mais um...