11. The Knight

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"Eu não sei quem vai te beijar quando eu partir

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"Eu não sei quem vai te beijar quando eu partir. Então eu vou te amar agora, como se fosse tudo que me resta." Love Me Now, John Legend.

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Im Nayeon

— TACOS! — Senhora Yoo completou sua frase.

Pressionei o rosto contra a janela, seguindo o lugar que a senhora estava apontando. Tinha uma barraquinha de comidas, mais especificamente tacos, aberta na esquina da rua.

— Tacos! — Repeti, feliz. A senhora Y. praticamente saltou de seu assento, as mãos puxando o cinto de segurança numa tentativa de soltá-lo.

— Encoste, senhor motorista! — Gritou a mais velha.

— O quê?! — Jeongyeon parecia perdida, mas não me importei. Tirei o cinto e sorri para a minha amiga.

— Vamos lá! Vamos te arranjar alguns tacos. Pssst, Nana, me siga!

Esperei o carro diminuir a velocidade e então abri a porta, saindo correndo o mais rápido que eu conseguia com os saltos. Sempre que eu precisava fugir, esses saltos malditos me atrapalhavam, poxa.

— Im Nayeon, volte já para dentro! — Gritou uma Jeongyeon surpresa e chocada do carro. Me virei para procurar minha amiga e vi, pela porta ainda aberta do carro, a Senhora Yoo soltar o cinto.

— Deixa que eu pego ela, querida. — Disse a senhora Yoo para a filha. Ela correu atrás de mim, rindo como uma louca.

Paramos ofegantes na barraca e pedimos dois tacos. Depois de feitos, peguei um para mim e entreguei outro para a sra. Yoo, que imediatamente agarrou de minha mão. Damos a primeira mordida na mesma hora e gememos de satisfação ao comermos aquelas maravilhas chamadas tacos.

— Melhor, hmmmm, ideia de todos os tempos. — Falou senhora Yoo. Concordei com a cabeça, sentindo minha boca suja ao redor. Limpei com a lingua e continuei mastigando alegremente.

O barulho de um salto batendo com força no asfalto foi o suficiente para eu me virar e encarar uma Jeongyeon furiosíssima que parou do meu lado. Ela queria me matar, mais uma vez. Quantas mortes eu teria se dependesse dela?

O homem que estava vendendo os tacos estalou em minha direção, conseguindo atrair minha atenção.

— Ei, são cinco dólares, senhora. — Assenti e dei um tapinha de leve no braço de Jeongyeon, que nem se mexeu.

— Pague o homem, Jeong.

— O meu também. — Disse a senhora. Jeongyeon suspirou e entregou ao homem uma nota de cinquenta. O homem ficou surpreso.

— Opa, moça, isso é demais.

— Pode ficar. — Falou parecendo cansada da situação.

Enlacei o meu braço com a senhora Yoo, mastigando ainda meu taco. Não demos um passo antes que Jeongyeon agarrasse nossos ombros novamente e conduziu a gente até um banco próximo. Ela empurrou nossos ombros para baixo, até que estivéssemos sentadas.

Cimarron • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora