8. The Duel

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"Ela* não é nenhuma ameaça sem sua espada

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"Ela* não é nenhuma ameaça sem sua espada." Rei Arthur.

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Im Nayeon

— Nayeon! — Jeongyeon estava com o corpo pendurado para fora da limusine, me encarando como se eu tivesse enlouquecido.

E para ser sincera, era bem provável. Eu ainda não estava acreditando que estava perto demais de agarrar ela e beijá-la. E que eu tinha pulado de um carro, oras!

Olhei por cima do ombro e parecia que Jeongyeon estava prestes a correr atrás de mim. Eu não podia correr esse risco, pois se ela viesse, eu estaria perdida.

— Jeongyeon, te vejo no escritório na segunda! — Gritei de volta, começando a correr para longe dela.

Os saltos estavam diminuindo minha velocidade, mesmo assim eu corri o mais rápido que minha vestimenta permitia. Segui o som de aplausos vindo de alguma direção, e no final, encontrei um parque que estava próximo. Não fazia ideia onde eu estava, mas era só questão de me afastar para poder pedir um táxi.

Acabei achando o local onde vinham os diversos aplausos. As pessoas estavam reunidas ao redor de um pequeno palco, com atores vestidos de fantasias elisabetanas. A parte estranha era que os fantasiados estavam no meio de uma dança pseudo-tudor ao som de rock.

Se eu não estivesse fugindo, me juntaria à multidão para assistir. Parecia bem divertido e algo tão aleatório que me interessaria. Trancei entre as pessoas que batiam palmas, olhando por cima do ombro. Não estava vendo Jeongyeon. Ela não ia desperdiçar seu precioso tempo me perseguindo, não entendia nem porque eu estava correndo.

Uma pessoa agarrou meu braço e eu dei um pulinho, tomando um susto. Felizmente, não era Jeongyeon e sim um homem. Um ator.

— Olá, minha fabulosa mulher retro. Você vai ser perfeita. — O homem simpático disse. Ele começou a me puxar em direção ao palco. Dei de ombros, desistindo de fugir.

— Claro, vamos lá. — Parecia divertido. Deixei o ator me guiar, juntamente com outros membros do público que foram puxados para o palco.

Assim que eu cheguei no palco, uma mão agarrou a minha. Eu não precisei me virar para saber quem era, meu coração (aquele que deu um salto pelo contato) me avisou.

— Nayeon, espere. — Virei e lá estava Jeongyeon, parada e ofegante, tentando me puxar para me afastar de toda aquela multidão.

— Solte-a, senhora! — O ator, aquele que me resgatou, gritou. Ele se aproximou e, para a minha surpresa, empurrou Jeongyeon para trás, sacando uma espada de madeira. — A donzela é minha.

Jeongyeon o encarava com a boca aberta em confusão. Como aquilo era bom de se ver. Eu segui a onda do ator, nenhuma atitude arrogante da rainha-da-diretoria vai tirar Jeongyeon dessa. Aproveitarei até a última gota.

Cimarron • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora