4. The Dismissal Bet

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"A cada minuto do resto da minha vida, eu vou lutar!" Enrolados

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"A cada minuto do resto da minha vida, eu vou lutar!" Enrolados.

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Im Nayeon

Segunda feira chegou com uma mistura de animação e ansiedade. Já no trabalho, as meninas estavam em seus lugares enquanto eu estava perto delas, esperando a chefia chegar para eu ir pra minha sala, que era distante da delas.

— Então, a senhorita Yoo ainda não te demitiu? — Perguntou Jihyo, com a mão apoiada em sua bochecha.

— Não. Eu recebi um e-mail dela me alertando para que eu traga o relatório dos arquivos agora de manhã. E só. Normalmente ela me liga e me envia diversas mensagens de textos no fim de semana, tudo para me perturbar.

Encostei-me na mesa de Hyo e respirei fundo, tentando controlar meu estômago embrulhado. Olhei pro corredor que dava pro elevador. Jeongyeon ainda não tinha chegado, mas a qualquer instante ela iria. A ideia de encará-la me dava vontade de correr e me esconder embaixo da minha mesa. Infelizmente eu não podia fazer isso e era obrigada a enfrentar aquela mulher.

— Talvez ela só queira te demitir pessoalmente. Ou ela gosta muito, muito de você.

Momo puxou sua cadeira de rodinhas mais para perto e se inclinou em nossa direção para sussurrar.

— Isso me lembra que eu encontrei com Kim Heechul hoje de manhã.

O senhor Kim era o advogado que contratamos para ajudar com nossas novas fortunas. Saber que logo Momo encontrou-se com nosso advogado não era um calmante para meu coração.

— Ele disse que vai preparar tudo para nós, deixar tudo pronto para quando recebermos o dinheiro. — Ela complementou.

— Ainda não consigo acreditar que nós ganhamos na loteria e somos podres de ricas! — Sussurrou Jihyo com um sorriso enorme no rosto.

— Eu sei! Espero ser demitida hoje. Já posso sentir o gosto dessa doce, doce liberdade.

— Não sei não, Nay. Eu preenchi seu contrato de contratação, lembra? Se ela te demitir, você vai receber um generoso pacote de indenização. Talvez ela esteja tentando economizar dinheiro, pegando leve comigo.

Momo balançou a mão, desconsiderando a fala de Park.

— Ou ela só gosta dela. Duvido que Yoo deixaria qualquer outra pessoa falar com ela daquele jeito, por qualquer motivo.

Foi minha vez de desconsiderar a fala de Momo.

— Ah, por favor. É só porque se eu sair, ela não pode cuidar da sua própria vida. Ela é dependente de mim.

Um brilho malicioso se iluminou no olhar de Momo e na mesma hora eu pensei: vai dar merda.

— Então, por que não colocamos isso à prova?

Cimarron • 2yeonOnde histórias criam vida. Descubra agora