Quando a assistente pessoal Im Nayeon ganhou 69 milhões de dólares na loteria, ela nota que tem dinheiro o suficiente para largar seu trabalho que exige muito dela. Mas onde estava a diversão ao se demitir? Sendo assim, ela decide ficar por mais um...
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"Cada minuto que eu passo com você, se torna um minuto mais importante da minha vida." Bolt, o Super-Cão
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Im Nayeon
A noite do baile anual de Henry e George já havia chegado. O tema era Reis do Swing: Rodopiando. Eu vestia um look retrô perfeito. Um vestido tomara que caia branco com bolinhas pretas e um laço gigante preto em minha cintura. Eu tinha direito até a luvas rendadas pretas!
Estava uma gatinha, não podia negar.
Entrei na grande festa sozinha e olhei ao redor. Tudo estava bonito demais, a decoração toda dourada com alguns detalhes em vermelho. Um mordomo passou com uma bandeja cheia de taças e eu peguei na mesma hora. Virei a taça direto, esperando que aquilo acalmasse meus nervos.
Jeongyeon irá entrar por aquela grande porta a qualquer momento. E vai, absoluta e verdadeiramente, dar merda.
O baile de Henry e George era um baile de caridade anual onde sempre era a fantasia. A cada ano, eles escolhem um tema diferente. Mas a roupa que eu tinha escolhido para Jeongyeon não era exatamente o que os planejadores do evento tinham em mente.
Se ela usar, as fotos serão impagáveis. E ela ia usar, certeza. Ela nunca questionou o que eu escolhia para ela, hoje não seria diferente.
O tempo foi passando e eu peguei meu celular para ver a hora. O baile estava em andamento há quase duas horas já. Apesar dos meus nervos, meu pé batia ao som da música contagiante. Eu gostava daquele estilo de música retro, mesmo que eu não ouvisse normalmente. Se Jeongyeon não for me matar quando chegar aqui, seria divertido dançar.
Cinco minutos depois e quem eu pensava apareceu, olhando para o celular como sempre. Cuspi o champanhe de volta para a taça antes de engasgar, segurando um riso.
Eu sabia que Jeongyeon geralmente não usava vestidos, então colocá-la com um espatifante iria ser óbvio demais. Ela estava usando um casaco vermelho justo ao corpo, com medalhas espalhadas por todo o peitoral. As mangas eram brancas e bufantes, parecendo ser feitas de penas. Tinha até ombreiras e torque de ouro! Já na parte inferior, ela usava um calção bufante branco.
Uau, ela estava uma sósia perfeita do Rei Luís. Palmas para mim.
O melhor momento da noite chegou: quando ela desviou o olhar do telefone e encarou ao redor, percebendo lentamente que sua fantasia estava errada. E então... e então ela me viu. Sua expressão foi de confusão a fúria em questão de instantes.
Caramba! Peguei o celular correndo e o ergui em sua direção, tirando a foto. Após isso, o guardei de volta e acenei com entusiasmo, sem vergonha alguma. Só para ficar bem claro o quão orgulhosa eu estava dela ter vindo com essa roupa, levantei os dois polegares para ela.
