Sn, uma garota de 16 anos vai realizar o seu sonho de criança.
Desde pequena ela sempre foi fascinada pela escola The Umbrella Academy. Seus pais estudaram lá e ela quer seguir com isso também, mas o que ela não esperava era encontrar um cara arrog...
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Tenho que acordar, ou melhor, levantar. Hoje finalmente irei para a escola The Umbrella Academy e eu não poderia estar mais orgulhosa de mim mesma por ter conseguido passar nos testes seletivos.
Ainda é estranho para mim, toda essa coisa de ficar longe dos meus pais, de morar dentro de uma escola. Tudo isso parece um filme, aqueles bem clichê da Netflix.
Consigo escutar alguns barulhos vindo da cozinha, é bem provável que minha mãe esteja arrumando minhas coisas, quero dizer, meu café da manhã. Mamãe é obcecada com alimentos, ela é uma cozinheira ótima e sua vida gira em torno de alimentos, quando ela está triste logo faz uma torta bem recheada, se está nervosa pode esperar que um bolo enorme de chocolate vai ser posto na mesa. Vou sentir falta de suas maravilhas.
Tomo um banho rápido apenas para despertar. Penteio meu cabelo e faço um rabo de cavalo, não sei o que me espera, mas rabo de cavalo parece combinar com toda a situação.
Abro meu guarda roupa e tiro de lá uma calça preta e um cropped de manga longa. Acho que isso vai servir, não tenho tempo para abrir a minha mala e escolher roupas lá de dentro.
Coloco meu celular no bolso e desço correndo as escadas e recebo uma repreensão do meu pai logo em seguida. Ele odeia quando faço isso, tudo isso porque uma vez escorreguei e quebrei o braço.
Papai é médico e quando se trata da saúde e autopreservação, é com ele mesmo. As vezes chega ser muito irritante, sua mania de segurança torna tudo chato e sem vida, afinal, qual a graça de viver sem poder arriscar um pouco?
"Sn venha comer querida" Mamãe diz assim que entro na cozinha. Ela está com um vestido amarelo e um avental da mesma cor. Seu cabelo está preso em um coque bem feito, nenhum fio está fora do lugar.
"Mãe estou sem fome e estamos atrasados" A cara da mamãe se contorce em uma careta. A palavra 'estou sem fome' não existe no vocabulário dela.
"Você precisa comer filha, como vai aguentar o primeiro dia com fome?" Meu pai sorri ao ver nossa interação. Ele nunca se cansa disso, devo dizer.
"Pai me ajuda. Nós estamos atrasados e para chegar lá a tempo o senhor precisaria correr, fazendo com que tivesse uma grande possibilidade de acontecer um acidente" Toquei no seu ponto fraco, nossa segurança. Ele levanta na hora e deixa o jornal em cima do balcão enquanto mamãe me olha de cara feia. Dou uma pequena risada enquanto cada um faz o que tem que fazer para sairmos de casa.
Claro que minha mãe não ia deixar barato. Ela me fez comer dentro do carro e para completar sua vingança, fez eu comer bem mais do que gostaria. Ver minha barriga grande é uma satisfação para ele e uma insatisfação para mim.
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Espero que não tenha ficado confuso para vocês, mas tenham em mente que tudo vai mudar, as coisas não vão ser as mesmas.
Beijos e até o próximo capítulo. Eu sempre vou ir avisando vcs quando eu reescrever os capítulos.
