Capitulo 25

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Saio de cima do colo do Five e me jogo na cama

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Saio de cima do colo do Five e me jogo na cama. Eu sabia que ele era intenso de mais, mas eu não achava que era tanto assim. Não sei qual foi o momento em que ele começou a me deixar confusa, ou melhor, deixar os meus sentimentos em relação a ele confusos, mas de uma coisa eu sei, isso que estou sentindo por ele é perigoso.

-Eu venho te buscar meia noite. -Ele se levanta da cama e automaticamente os meus olhos vão direto para o seu cabelo, que estava um pouco bagunçado.

-Espera aí. -Me levanto da cama e caminho em sua direção.

-O que foi?. -Ele pergunta confuso, mas se cala assim que eu coloco as minhas mãos em seu cabelo.

Seu cabelo é tão macio quanto eu imaginava, eu poderia ficar horas mexendo nele. Tento arrumar o cabelo do Five, mas não dá muito certo porque seu cabelo é liso e pra deixar ele parado eu preciso de gel, coisa que não tenho no meu quarto.

-Meu cabelo precisa de gel. -Ele diz bem humorado.

-Sim eu sei, mas eu pelo menos tentei.

Ele sorri e vai embora, me deixando com um vazio no coração, um vazio que eu sempre sentia quando estava na casa dos meus pais. Tento ignorar esse vazio que estou sentindo por ele ter ido embora, mas pra isso eu tenho que me distrair com algo.

Pego o meu diário e o encaro por alguns segundos. Aqui tem todos os meus segredos, todas as minhas dores e todos os meus sentimentos. Eu quero guardar esse diário para que no futuro eu veja o quanto eu mudei e evolui.

Leio algumas páginas e vejo que por enquanto não mudei muita coisa, eu penso um pouco diferente, mas não tanto pare se dizer que eu mudei ou evolui.

(...)

Já estava quase na hora do Five aparecer. Meu corpo estava todo se tremendo de ansiedade, a adrenalina já estava tomando conta do meu corpo. Eu não estava com medo de ser pega, na verdade isso só deixava tudo mais interessante.

Eu não sabia o que eu iria descobrir, não sabia se era bom ou ruim e por isso eu estava ansiosa para descobrir, eu não aguentava mais tanto mistério.

Eu estava quase roendo as minhas unhas quando o Five se teletranportou para o meu quarto, fazendo eu levar um susto e quase cair no chão.

-Você poderia entrar pela porta. -Digo e aponto para porta.

-Não teria graça se eu fizesse isso. -Ele ri.

-Vamos logo, eu quero acabar logo com isso porque se eu não descobrir o segredo desse velho eu vou morrer de tanta ansiedade.

-Segura na minha mão. -Ele estende a mão na minha direção e eu a pego.

Five me agarra pela cintura e sorri pra mim. Em menos de um segundo nós estávamos dentro do escritório do Reginald Hargreeves, o velho chato e carrancudo.

Olhamos tudo ao redor e ficamos parados sem fazer nada. Agora que estamos aqui não sabemos por onde começar, não sabemos o que procura primeiro e nem o que realmente estamos procurando.

-Procure nas gavetas da mesa dele, eu vou procurar nesse outro armário aqui. -Five diz apontado para a mesa que fica no meio da sala.

Abro a primeira gaveta e pego alguns papéis que estavam com coisas escritas. A letra parecia ser dele, mas não parecia nada de mais, só estava falando detalhadamente sobre os poderes de cada um de nós.

Minha ficha estava quase em branco, afinal, ele não tinha muitos detalhes sobre os meus poderes. Ele apenas sabia que eu podia ver o futuro de qualquer pessoa, tocando nela ou não.

Guardo os papéis de volta e abro a segunda gaveta, mas têm apenas coisas inúteis, tinha coisas aleatórias e que não me serviriam de nada, mas tinha algo que me chamou a atenção. Pego a chave e olho para a última gaveta, ela precisa de chave para abrir. Essa chave pode abrir essa gaveta, mas estaria muito fácil.

-Five vem aqui. -Sussurro e Five me olha na mesma hora.

-O que foi?. -Ele se agacha do meu lado e pega a chave da minha mão.

Five encaixa a chave na fechadura e gira duas vezes, fazendo a gaveta abrir. Tinha vários papéis e isso me animou um pouco. Eu e o Five começamos a ler, mas depois de um tempo eu percebi que eram apenas contas e relatórios sobre o nosso comportamento.

-Não acredito nisso Five. -Digo desanimada.

-A gente vai achar alguma coisa, não se preocupe. -Suspiro desanimada e deito no chão, dando de cara com o fundo da última gaveta.

Olho bem para ela e vejo que tem uma pequena fechadura, quando eu digo pequena é bem pequena mesmo. A chave que está na minha mão não iria encaixar nessa fechadura, tem outra chave e a gente só precisa encontrar ela.

(☂️)

Como prometido um capítulo novo as dez horas da noite.

Como prometido um capítulo novo as dez horas da noite

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