Marauders In Time

𝟭𝟬º 𝗖𝗮𝗽𝗶́𝘁𝘂𝗹𝗼 ↝ 𝘗𝘦𝘯𝘩𝘢𝘴𝘤𝘰𝘴 𝘙𝘶𝘪𝘷𝘰𝘴𝘰𝘴

Autora/Notas iniciais✨
↬ Revisado 🖍 - 28/04/2024
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🐺LIS EVANS POTTER💐
↣ 15y, Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts 1977
↣ 07:25 A.M.

    BOCEJO sonolenta. Fui dormir meio tarde ontem a noite. Umas dez e meia da noite...Fiquei pensando no que aconteceu nas últimas horas...Especialmente com um sonserino de cabelo seboso.

📼FLASHBACK - DIA ANTERIOR📼

Estou lendo alguns livros de poções desse ano, se as meninas planejam mudar alguma coisa, tenho que estudar aqui, ao menos...Leio alguns exemplares, tenho ao todo uns 4 livros de poções em cima da mesa. Ouço um murmúrio baixo, vindo detrás de uma das estantes. Levanto o olhar, sem me mexer, e vejo uma capa longa e esverdeada.

— Estou a falar Snape, ou fale logo com ela ou o amigo idiota do meu irmão não vai desistir. — A voz ríspida se faz presente, levando em consideração a quem se refere, imagino ser Régulos Black.

— Eu tenho mais o que fazer, nos vemos por aí Black. — O mesmo reclama baixo. Continuo com o olhar sobre as folhas amareladas do livro. Mas noto um vulto passar na minha frente, deixando dois livros pesados na minha diagonal e se sentar. Quem diria que um dia eu sentaria na mesma mesa que Severus Snape...

— Bonjour — Digo amigavelmente, o sonserino levanta seu olhar vazio para mim, quase formando uma carranca. — Quero dizer: Bom dia! — Mexo a cabeça, o olhando. Ele não parecia tão mau nessa época...
Ele revira os olhos e volta sua atenção ao livro. Que mal educado! Se bem que...Posso tentar ser amiga dele, vai que descubro algo sobre aquele sem nariz.

— Hm...Meu nome é Elizabeth—

— Elizabeth Angelle. Eu sei garota, eu não estava surdo na cerimônia. — Responde ignorante. Fecho a cara, que abusado.

— Mas pelo visto é sem noção... — Falo baixo, olhando meu livro.

— O que disse?

— Nada não sonserino. — Respondo levemente seca.
Passamos muitos minutos em silêncio, apenas o som de folha e de risco sendo ouvidos. Acabo de ler algumas anotações sobre poções curativas e deixo o exemplar sobre a mesa. Aproveito e pego um pergaminho para fazer o trabalho do Flitwick.

— Acredito que possa escrever sem muita pressa. Está fazendo um barulho irritante de tinteiro. — Não tira seu olhar do livro, logo quando eu começo a escrever...Haja muita paciência para mim, porque se haver força, eu o explodo em uma estante.

— Acredito que possa sair de perto. Eu estou fazendo uma atividade. — Falo, anotando um dos parágrafos do livro.

— Não tem outras mesas disponíveis. — Diz, tristemente para mim também, tenho que estar na mesma presença de alguém tão irritante quanto Malfoy filho.

— Então me desculpe, terá que ouvir. Não consigo fazer o trabalho em outro lugar. — Ouço seu resmungo.

— Para uma lufana, você é bem grosseira. — Afirma, reviro os olhos.