Que a morte me espera
Não tenho mais o que aqui fazer,
Tantos sonhos
Tantos planos,
E nada me faz querer viver.Não sei sem dúvida
Se preciso de um abraço
Quero desaparecer
Quero ir para o meu próprio espaço.Não tenho aquilo que preciso
Para continuar aqui
Só quero ir embora
E aproveitar tudo aquilo que perdi.Que não tenho amor
Não tenho consolo,
Tenho ódio
E lágrima no olho.Remo riacho abaixo
Quando ele está enraivecido
Quero que me leve e me purgue
Até o meu nome ser esquecidoQue nunca quis nascer,
E sei que a minha hora se aproxima
Estou farta de fingir ser feliz
Estou farta de controlar a minha ira.Que sou fria
Ninguém me dá calor
Te pago com o meu gelo
E um peito cheio de dor.E me corto e me corto
Com nojo do meu ser
Não uso lâminas afiadas
Uso facetas de medo meter.Que até as vezes eu me desconheço
Mas na realidade nunca sei quem fui
Queria ter consolo e estabilidade
E este vai ser o meu triste fim.Que a solidão é grande,
Imensa e acolhedora
Só me sinto bem
A contar cada minuto de uma horaTalvez queira apressar a minha ida
Cortar com uma tesoura a minha linha
Não tenho mais nada a dizer
Adeus, chegou a hora de ensandecer.
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Os meus gritos escritos
Poesía-Traguei o pútidro cigarro que em mi mão descansava. Inalei su fumo e senti meus pulmões se encherem daquilo que mais tarde viria a ser mi morte. Pessoas que passam me olham com censura...Pobres almas que não sabem por onde vagueiam e tudo o que as...