O9

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Lia Kristen Benett.

16:30 da pm

Estou noiva, poderia acontecer coisa pior?sim. Estava na sala junto com a governanta e Alexia vendo decorações de casamento. Não palpitarei em nada, apenas deixei Alexia escolher tudo, já que disse que tem um bom gosto com decorações.

— rosas brancas e vermelhas irão ficar lindas perto do altar. —  Alexia sorri me olham.

— seja o que for. — faço pouco caso. — deixo isso na sua mão. — como meu Doritos.
 

[•••]

19:50 da PM

— o que!? Como assim minha mãe e Luiz não vão para o nosso casamento!? — grito incrédula.

— dei uma passagem para eles curti Maldivas — sorri e tira seu paletó.

— então vamos esperar eles voltaram para nós casarmos. — decido.

— não mesmo, vamos casar daqui duas semanas. — me olha sem paciência.

— eu quero que meus pais e meus amigos  nesse casamento, já aceitei o seu pedido, nada mais justo! — digo nervosa e fecho meus punhos.

— pena que querer não é poder linda, quer amigo tudo bem, deixo Laura comparecer. —  sorri ao dizer o nome dela.

— Erik também. — Exijo.

— Aquela bicha? Sem chances, no nosso casamento só aparece homem de verdade e não uma mariquinha. —

Homofóbico!  — penso.

Já cansada de tudo aquilo, pego um vaso de flores que estava na sacada e arremesso na direção a porta do banheiro fazendo a mesma se quebrar,pois era de vidro fumê. Na mesma hora Thomas sai do banheiro assustado e me olhando incrédulo não acreditando na minha audácia.

— Sem meus pais e sem meu amigo eu não caso, não caso não caso não caso! — Thomas vem em minha direção e espalma sua mão pesada em meu rosto, caio devido a sua força.

Thomas continua me olhando com um olhar feroz, sinto um frio na espinha, mas não me arrependi de ter feito aquilo. Levando e me afasto, encosto na porta, desço minha mão e seguro na maçaneta, abro e saio correndo para as escadas. Saio, atravesso a área da piscina e entro na casa do caseiro e logo me escondendo no meio das tralhas de construção.

Thomas Sanchez.

Então aquela vadiazia teve a coragem de me desafiar, rio sem humor e coloco uma roupa pois a hora que Lia arremessou o vaso de planta eu já estava pelado. Saio do quarto e vou direito na sala das câmeras, me sento na cadeira na frente dos computadores, vejo as partes gravadas e vejo minha futura esposa correrendo para a área da piscina, dou um sorriso vitorioso.

— oh..minha cadelinha..seu dono te encontrou. —  levanto e saio de lá as pressas para pegá-la, atravesso a área da piscina e ando em passos lentos até a casinha, entro pois ela nem se deu o trabalho de fechar a porta, sorrio ao escutar a respiração acelerada dela.

— não adianta se esconder meu amor..seu dono já te achou. —  ando lentamente até seu "esconderijo" puxo seu braço sem delicadeza nenhuma e agarro a mesma. Lia me olha assustada e sua respiração fica ainda mais acelerada. Gosto disso.

— O que eu faço com você meu amor..— acaricio seu rosto secando suas lágrimas de medo.

— f-foi por empulso..eu não queria..— tenta se justificar com a voz falha.

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