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Um ano depois.

..⃗. Lia Kristen Bennett

Sim, estamos namorando, da pra acreditar? Eu sou a mulher mais sortuda do mundo tenho um namorado lindo, atencioso e sexy. Minha família adora ele, eu conheci seu pai, confesso que ele não gostou muito de mim mas tirando isso ele está tudo perfeito. Às vezes Thomas é muito ciumento, diz como devo me vestir e como usar minha maquiagem, eu não ligo. Ele faz tudo isso porque ele me ama.

Estou na casa dele escolhendo uma roupa para irmos em uma festa, e sim, estamos morando juntos. De início eu não achei uma boa idéia, mas ele disse se eu amo ele de verdade aceitaria morar com ele, e assim fiz.

— que tal esse? — pergunto analisando o vestido e colocando-o em frente ao meu corpo.

— Não, é curto demais. — disse seco e voltou a olhar para o seu celular.

— Mas amor...— fui interrompida.

— eu procuro um vestido decente para você. — joga seu celular na cama e se levanta e indo para o  closet.

Me sento na cama frustada o esperando ele voltar com o tal vestido que ia escolher.

— esse aqui. — trouxe um vestido de gola alta, manga comprida e que chegava até abaixo do joelho.

— esse é o último vestido que eu usaria na face da terra. — digo digo rejeitando o vestido.

— é esse ou a gente não vai. — me olha sério.

Me rendo e suspiro baixo, afinal eu queria agrada-lo.

— está bem. — digo simples e coloco o vestido que Thomas tinha escolhido.

— Como estou? —  dou uma voltinha.

— Linda, mas esse vestido te deixa com um bundão. — falou ainda mais sério que antes.

— Deixa de neura, Thomas, você sabe que sempre tive uma bunda grande e não tem problema se olharem, ela pertence a você. — sorrio olhando minhas curvas no espelho.

Thomas vem até mim sem dizer nada, então ele segura meus braços pude sentir que ele os apertava.

— T-Thomas..— olhei incrédula para ele.

— Acho melhor só eu ir. — disse simples ignorando totalmente que estava apertando meus braços.

— Mas porque? Eu já estou quase pronta. — digo tentando me soltar mas foi inútil ele os apertava mais.

— Eu vou dizer que você passou mau, não irei dizer que você não tem uma roupa que preste, isso ia pegar mal. — falou em um tom rude e finalmente solta meu braço.

Acaricio a área afetada por ele e não digo nada, Thomas estava agindo de forma diferente, juro que não estava o reconhecendo. Ele sai colocando seu relógio e logo fecha a porta, escuto o som da tranca.

Thomas me trancou...

— FILHO DA PUTA. — grito nervosa e logo tacando o meu salto na porta.

21:45 da PM

Estou deitada na cama olhando para o teto sem acreditar no que aconteceu, estou com muita raiva e triste com isso. Escuto o barulho do carro de Thomas, suspiro aliviada pois estou morrendo de fome, me sento na cama e finalmente escuto a porta sendo destrancada, vejo Thomas entrando com um olhar arrependido e segurando um buquê em uma mão e uma caixa de chocolate na outra.

— Oi amor, me desculpa por ter feito aquilo. — ele chega perto de mim e se agacha me entregando o buquê junto com bombons.

— eu te perdôo porquê trouxe esses bombons. — digo já esquecendo totalmente o que ele fez comigo.

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