capítulo 39°

3.7K 332 57
                                        

                 CELESTE RAMOS DA SILVA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


                 CELESTE RAMOS DA SILVA.

Uma semana antes...

Minha cabeça doía muito,ainda estava recuperando meus sentidos... Mas tudo era tão confuso, um cheiro forte como um perfume me causou náusea. Meus olhos também doiam,mas o lugar que estava se parecia com um quarto de hospital, vasos de orquídeas e rosas brancas enfeitavam o ambiente. O quarto estava numa penumbra sutil,as cortinas fechadas impediam a passagem da luz.

Não sabia se era de noite ou dia.

Forço meu corpo a receber meus comandos,me sento na cama com dificuldade. Minhas costelas doiam muito também assim como minha garganta.
Vejo uma cadeira de rodas próximo a porta,torço o nariz. Pra que precisaria daquilo?

Ainda estava sentada quando Valério entrou no quarto,nossos olhos se cruzaram e vi receio em seu rosto.

_ Venha até aqui...

Peço esticando minha mão,ele caminha se aproximando da cama,não de mim!
Ele estava péssimo,barba um pouco grande,olheiras fundas e arroxeadas,sua roupa estava amarrotada e com respingos de vermelho na gola. Uma lágrima cai solitária por sua bochecha.

_ Estou aqui... ta tudo bem agora.

_ Me perdoa,eu falhei com você meu amor,tinha que ter tomado mais cuidado... Prestado atenção,colocado mais seguranças pra te proteger.

_ Eu estava sendo vigiada?

Seus olhos se estreitam.

_ Constantemente,mas eles falharam,deixaram aqueles infelizes colocarem a mão em vocês.

Vocês..

_ ONDE ESTA MIGUEL?

minha vida dependia daquela resposta.

_ E-ele ainda não foi encontrado...

_ Por que sinto que você esta omitindo algo.

Um silêncio se fez no quarto,era algo pesado.

_ Miguel foi vendido para o trafico de menores, temos a localização deles mas estão em movimento a cada instante, sei que o encontraremos logo.

_ Tráfico de crianças? Meu deus...

Estilo minha perna esquerda debaixo do lençol, sinto algo estranho...

Valério nota meu desconforto:

_ Temos que conversar sobre outra coisa...

Afago o lençol para sentir minha perna direita, que estava dormente.

Sinto um vazio, minha mão tocava o colchão apenas.

_ AI MEU DEUS!

Me desespero.

CORPO e ALMA Onde histórias criam vida. Descubra agora