Desde muito cedo, Fairy sentiu na pele a rejeição, e ser uma pequena bruxinha nas mãos de uma mulher que nem dirigia uma palavra a ela, não tinha lhe feito bem, nunca.
Mais as coisas mudam quando a Grã- senhora da corte noturna descobre a ligaçã...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estepes Ilyrianos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Tirei o sorriso do rosto, assim que o mesmo homem que me atravessou da última vez apareceu na minha frente. Ao seu lado, Lucien estava com uma enorme carranca.
Rhysand tinha saído a pouco, e tinha pedido para uma das gêmeas chamar o encantador de sombras. Por algum motivo, Lucien estava com ele, e minha mente traiçõeira quis ir para lugares obscuros no meio daquele dia. Mais não deixei.
O macho do fogo parecia não gostar de estar ali, e o encantador de sombras não demonstra a nada. Absolutamente nada.
— Você deveria cortar esse cabelo. — murmurrei, dirigindo minhas palavras para o ruivo. Ele levantou uma sobrancelha e cruzou os braços.
— Não gosta do meu cabelo assim? — dei de ombros.
— Gosto, mais tenho quase certeza que ficará melhor com ele curto. — ouvi o encantador de sombras resmungar algo. Revirei os olhos.
— Você também deveria cortar seu cabelo. — ouvi Lucien falar, e o fitei com o cenho franzido, evitando pegar uma das mechas do meu cabelo.
— Talvez eu corte. — respondi por fim. O encantador de sombras pareceu satisfeito quando estendi minha mão para ele, como se agradece-se pelo fim da curta conversa.
E novamente fui envolvida em sombras, virei nada e depois voltei ao normal. Dessa vez não caí, talvez quanto mais vezes atravessasse, as sensações começassem a passar, a amenizar pelo menos.
Mais não foi pela travessia que quase vomitei.
Estávamos nos estepes Ilyrianos. O pior e o melhor lugar para uma bruxa estar, o pior e o melhor lugar para as bruxas conseguirem qualquer tipo de condutos de magia, ou canalizador.
Valeriana, uma planta, um musgo que suga a água de qualquer planta que estiver ao redor, e transforma em alimento para crescer mais rápido e mais saudável. Um sugador e energia.
Energia que tínhamos muito para ser sugada.
Tirar o excesso.
As tendas eram precárias, como tudo ali. Os pequenos espaços entre elas, eram o caminho que Azriel me guiava.
