Capítulo 25 🌌

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Rhysard estava com uma das gêmeas no colo quando entrei

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Rhysard estava com uma das gêmeas no colo quando entrei. Sua expressão era de puro facinio, e puro cansaço. A quanto tempo ele deveria estar sem dormir? Talvez dias, eu só tinha certeza que era muito antes do parto.

    Sim, com certeza. Estava cansado.

    — Deixe elas comigo Rhysand. — falei, e finalmente, ele levantou o olhar para mim.

    — não se incomode com isso Fairy, deve estar cansada de tudo o que fez. — ele respondeu. Neguei com a cabeça parando na sua frente.

    — não estou tão cansada quanto você, pode ter certeza. — abri um sorriso e observei o pequeno ser em seus braços, com os olhos arregalados e um enorme biquinho nos lábios. — Qual é o nome dessas bruxinhas?

    — Amélia. — ele apontou para a bruxinha que segurava, vestida de verde. — E Elizabeth. — apontou para a outra, deitada e dormindo, a de azul.

    — Belos nomes. — Comentei, e peguei Amélia dos seus braços. Ela era a mais frágil fisicamente, e era a que tinha morrido, mas agora, com os olhos violetas esbugalhados. Também era a que tinha os cabelos mais vermelhos.

    — ela se parece com você. — o Grão- Senhor comentou. — sabe, os cabelos, na minha família nunca tivemos alguém de cabelos ruivos. — completou. Olhei para a outra Bruxinha, percebendo a óbvia diferença das duas. Elizabeth tinha os cabelos castanhos, quase loiros, como Feyre, e Amélia, bom, Amélia tinha os meus cabelos vermelhos.

    Um pingo de vermelho para cada bruxa.

    — Que sorte, nenhuma delas nasceu com os seus cabelos. — brinquei. Rhusard abriu um beiço e eu pensei em perguntar se não era ele o recém nascido.

    — Sim, uma enorme injustiça. Duas de uma vez, e nenhuma com a linda cor do meu cabelo. — narcisismo. Sim, talvez essa seja a palavra que eu usaria para descrever o Grão- Senhor.

    Abri um sorriso cansado.

    — Bruxas raramente se parecem com seus próprios pais, agradeça, que elas nasceram com seus olhos Grão- Senhor. — ele abriu um sorriso bobo.

    — Sim, meus olhos, pelo menos isso no final. — soltei uma risada, e percebi Elizabeth acordar.

    — Sim. Agora vá dormir, porque tenho certeza que elas o incomodaram muito a partir de agora. — ele soltou uma risada, mas logo em seguida me olhou com uma expressão séria, e eu sabia o que vinha pela frente.

    — Eu lhe devo a minha vida, e a vida das minhas filhas, da minha mulher, da minha família, e se houver algo que possa fazer por você, ficaria imensamente grato por ajudá-la. — ele disse. E sim, eu precisava de algo.

    Soltei o ar, e senti as pequenas asas de Amélia se mexerem.

    — Rhusard, eu fiz um acordo, um acordo com alguém muito mais velho que o mundo, para me instruir no meio do parto. E eu preciso cumprir a minha parte do acordo, e para isso, eu preciso estudar, e é na corte Diurna que tem as maiores bibliotecas. Eu preciso ir para lá, o mais rápido possível. — expliquei. Rhusard me fitou por longos segundos, acho que analisando as minhas palavras. E por fim, assentiu, e eu vi a relutância em seu olhar.

    — Tudo bem, irei falar com o Grão- Senhor da corte Diurna. Pedirei para que me dê uma resposta o mais rápido possível. — completou. Abri um sorriso.

    — Muito obrigada cunhado. Agora vá, vá dormir um pouco com sua parceira. — apontei para as duas crianças recém nascidas. — Porque eu tenho quase certeza que não vão dormir uma noite completa a partir de agora. — ele soltou uma risada, e eu vi em seus olhos a sua felicidade.

    Ele tinha a sua parceira viva, cansada, mais viva. Tinha suas duas filhas lindas e poderosas, vivas, isso era o mais importante. Tinha uma corte linda e unida, que fariam de tudo por ele e por sua família, tinha um reino, uma cidade dos sonhos, e as milhares de estrelas no céu para admirar. Ele tinha tudo, e mais um pouco, e eu sabia que ele merecia isso, talvez mais do que tinha.

    Eu via em sua essência, estava lá, o quanto tinha sofrido, e tudo o que tinha feito por sua família. E eu percebi, Feyre tinha sorte, sorte por ter aquele homem do seu lado, e agora duas lindas filhas para transbordar ainda mais esse amor.

    Eu queria aquilo também, mas sabia que não teria. Não era algo que uma bruxa como eu pudesse almejar para o futuro, não um amor como aqueles. Não, isso não.

    — Cuide bem delas cunhada. E se precisar, peça ajuda aos espectros. Eles virão ajudá-la. — ele acenou na minha direção, e um pouco contrariado, saiu da sala, seguindo até onde deveria ser o seu quarto.

    A menininha burrinha, vamos logo, seus dias estão contados.

    Tic tac.
    Tic ta.
    Tic t.
    Tic.
    Ti.
    T.
    Bum!

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